Afinal há ou não vida às 10 semanas? É justo abortar? A criança tem sentidos? A criança já é criança? E quando são gémeos? Será que brincam entre si, no ventre?
Próximo domingo às 20h ligue a National Geographic da TV Cabo e veja o brilhante documentário com imagens exclusivas do desenvolvimento de gémeos, no ventre materno.
5 comentários:
Constituição da República Portuguesa
Artigo 24.º
(Direito à vida)
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.
(aborto é pena de morte)
Artigo 25.º
(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.
2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.
não se pode provar até hoje que o bebe não sofre
Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)
1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.
2. A lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou contrárias à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias.
3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica.
Nota: o codigo genetico é unico em cada ser mesmo no fecto...
4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos casos e termos previstos na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos.
(fonte Portal do governo)
(Declaração dos Direitos da Criança - aprovada em Assembleia Geral da ONU em 20.11.1959)
"A criança, dada a sua imaturidade física e mental, precisa de protecção e cuidados especiais, incluindo protecção legal apropriada, tanto ANTES como depois do nascimento"
Portugal dá o exemplo à Europa VOTANDO NÃO, mostramos que somos evoluídos.
Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (...) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos
Victor Hugo, 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país a fazê-lo).
Tenho três filhos, um rapaz de 17 anos, um rapaz de 10 e uma menina de 5 anos.
Os meus 2 primeiros filhos nasceram de forma ultra planeada, uma vez que a minha esposa tinha dificuldade para engravidar e, teve de fazer tratamento em ambos os casos.
A minha filha foi concebida, sem a minha mulher recorrer a tratamento, de forma um pouco inesperada, embora não possa dizer que tenha sido uma surpresa.
Embora a minha filha tivesse nascido, quando a minha esposa já estava a completar 42 anos, sendo por isso uma gravidez de muito risco, o aborto nunca foi opção, apesar de a primeira pergunta que o ginecologista fez, foi, se a gravidez era para seguir por diante. Está claro, que não nos arrependemos e hoje a minha filha é a alegria desta casa, com todas as suas diabruras e redescoberta do mundo pelos seus olhos.
O aborto para mim é algo de verdadeiramente terrível, por isso, compreendo que as mulheres que abortam, apenas o fazem devido a circunstâncias que não lhes deixam alternativas. Não acredito que alguma mulher aborte «porque sim».
O sofrimento que as mulheres enfrentam perante a decisão de um aborto, deve ser algo que um homem não pode sequer compreender. Castigar com uma pena de prisão, ou outra, uma pobre mulher que já sofreu tanto, não me parece correcto, essa mulher deve sim ter o apoio médico e psicológico que necessita, para que não volte a ser colocada perante a mesma decisão de abortar. Disse pobre mulher, porque, apenas as mulheres pobres serão eventualmente punidas, aquelas que disponham de 500 euros, deslocam-se a Badajoz, as mais afortunadas vão ás compras a Londres.
Ainda não sei se vou votar ou se voto em branco ou nulo, mas, de certeza que não voto não.
Gostei muito do seu testemunho de experiência pessoal.
Eu já disse várias vezes no blog que o aborto deve ser mesmo complicado para uma mulher. Mas também disse que, ao ser livre, é uma opção mais banal e será, concerteza, mais procurada. Decisões precipitadas podem levar a mulher em busca do aborto, não será?
Eu também já disse que deveria era haver um sistema de apoio, em vez da opção do aborto... mas creio que o Estado não está para ai virado. Isto dá mais trabalho e despesas...
O último Anónimo tem toda a razão...
Mas vamos pensar...
Nós como cidadão deste país queremos que o estado encontre soluções ou crie soluções para que não se façam abortos, O estado deveria criar condições para apoiar as mães e os FILHOS, incluir na sociedade mães e FILHOS, não oferecer-lhes como única solução aos seus problemas o ABORTO.
Mata-se os pobrezinhos…. Em vez de acabar com a pobreza?
Será que um drama (da mulher/mãe) se resolve com uma tragédia (morte do filho)?
Com a nova lei vamos ajudar as mães/mulheres?
Na minha opinião NÃO porque as mães vão ter como única saída (aos seus problemas) e ainda por cima legal o aborto, logo é mais fácil ceder a pressões...
Será que os portugueses sabem que, por exemplo, dar uma bofetada é crime, que insultar alguém é crime ou que fotocopiar integralmente um livro é igualmente um crime com pena de prisão até 3 anos? Como é que aniquilar vida humana intra-uterina, apenas “por opção da mulher”, pode deixar de ser crime?
Uma Mãe que rouba para alimentar um filho deve ir presa? Vamos despenalizar o roubo…?
Será que os portugueses estão conscientes de que irão pagar com os seus impostos os abortos praticados com base na mera “opção da mulher”? Será que os portugueses aceitam que o Serviço Nacional de Saúde possa vir a pagar a clínicas privadas (as espanholas estão preparadas para abrir em Lisboa com o aval do Ministério da Saúde) entre 829 e 1074 euros por aborto (portaria 567, de 12-06- 2006)? Será que os portugueses estão dispostos a aceitar que o mesmo Ministério que contratualiza abortos com clínicas espanholas feche maternidades por todo o país e obrigue mães portuguesas a deslocarem-se a Espanha para dar à luz?
Será que os portugueses estão dispostos a pagar um acto contranatura, como é o aborto a pedido, quando têm de, esperar largos meses, e até anos, por actos médicos curativos, como intervenções cirúrgicas da mais variada índole, tão ansiadas por tanta gente abandonada a um sofrimento que tolhe toda a qualidade de vida?
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