terça-feira, 10 de julho de 2007

CARTA ABERTA AO SR. ENGENHEIRO SÓCRATES

Mas andamos a brincar?
Sr. Engenheiro José Sócrates, mas uma criança de 16 anos pode abortar assim sem mais nem menos?
Basta um telefonema a marcar a data do aborto?
Andamos a brincar à falta de responsabilidade?
Ganhe juízo! Tire um curso superior de medicina e aprenda alguma coisa! Mas assista às aulas para aprender bem...
uma criança tem de esperar meses por uma simples consulta de otorrino ou de oftalmologia. E um aborto é assim? Na hora?
Tá tudo doido?!
Os meus cumprimentos
Tiago Veloso
- sem medo das consequências deste e-mail -

sábado, 5 de maio de 2007

domingo, 29 de abril de 2007

inquérito SAPO


E concorda com o aborto? SIM SIM SIM

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

um Índice

teoria da conspiração
O Filme da realidade
Outro filme (real)
A pergunta. A resposta.
Médicos sado-masoquistas
Sócrates é cool
Contra-Ataque a um sim
All they need is love (filme)
Sejamos anormais e digamos não
Não há prisão!
No meu tempo não era assim
Algo está mal neste país
Exemplo do Brasil (filme)
Em Portugal
Ser mal educado
Consequências do aborto
Inspiração pro não
Música pela Vida I (mp3)
Música pela Vida II (mp3)
Música pela Vida III (mp3)
Música pela Vida IV (mp3)
Música pela Vida V (mp3)
varios sites
[the best of Huum e tal... Não ao aborto]

FIM

Talvez este seja o último post neste blog. Ou talvez não. Talvez volte a ser usado, em breve, quando surgir a questão da eutanásia, por exemplo.
Uma minoria dos portugueses votou sim. Outra minoria votou não. Será que vai haver lei? Talvez sim. O Governo quer. O Governo manda. O Governo tem maioria.
Aliás, este referendo foi uma farsa. Apenas serviu para dar razão às políticas do Governo. Mais, este Governo não é estupido. Até agora, conseguiu fazer tudo o que planeou - contra as promessas eleitorais. Mas já sabiamos que ia ser assim, não é?
O sim ficou à frente do não. A despenalização do aborto pode vir. Abortar deixará de ser penalizado; abortar não será crime. Não sendo crime qualquer pessoa o pode procurar. E, que bom, o Estado vai patrocinar os abortos, até às 10 semanas, oferecendo a Clinica.
Não posso dizer muita coisa agora. Não acredito que o apoio que dizem que vai existir, venha de facto a existir. É mais simples mandar para a Clinica Espanhola que abre daqui a umas semanas, em Portugal.
O Estado fornece o acesso gratuito às Clinicas Privadas até às 10 semanas, sem ser necessário apresentar justificações.
Mas, repito, pouco posso dizer. É preciso esperar pela Lei.
A liberalização está às portas, e vem rápido "para os da direita não pressionarem", como dizia um politico qualquer. O Louçã ou o Jerónimo. Um deles.
Enfim, Portugal ontem assinou o decreto de morte. Poucos disseram sim. Poucos disseram não. Muitos disseram, mesmo sem dizer, "talvez". O "talvez sim, talvez não" venceu.
Agora vem a Lei.
Agora vem a Morte de inocentes.
Venha ela.
Cá estarei para dizer "não" a esses abortos. Ah, e "sim" aos abortos que são o Sócrates e o seu eterno amor - Aníbal Cavaco (ainda cabe a este uma última palavra, não é?).
Aguardemos então pela Lei da Morte.
E pelo apoio à maternidade. Um dia.
E tu, amiga, lembra-te que, antes do aborto, existem outras soluções... que dão vida.

agradecimentos (aborto)

Quero agradecer a todos aqueles que me enviaram mensagens de apoio, mensagens com conteúdo, mensagens de humor, imagens, videos, spam e virus.
Obrigado aos que deixaram comentários no blog, bons ou maus. Aceitei a maior parte. Nem todos. Uns excediam a boa educação...
Um muito obrigado também a todos que estiveram desse lado, neste pequeno canto da blogosfera.
Obrigado a todos os que colaboram na divulgação deste mini blog.
Obrigado a todos os que lutaram pelo "não". E continuaremos a lutar pelo não ao aborto e a tantas outras coisas más.
Obrigado a quem lê isto.

carta ao Cavaco

Ex.mo Sr. Presidente da República,
nas suas mãos está uma matéria de grande importância. A si cabe a palavra final. Não ou sim ao crime do aborto.
Não lhe vou falar disso. Apenas dizer que ando a pagar medicamentos cujo apoio do Estado deixou de existir, por motivos de ordem económica.
Ou seja, há dinheiro para financiar abortos e não há dinheiro para me ajudar na compra de medicamentos caros? É preferível eu andar cheio de dores e poder morrer?
Obrigado pela atenção, Sr. Presidente. Obrigado.
Os meus cumprimentos.
enviei esta mensagem ao sr. presidente da republica hoje. vamos aguardar pela resposta.

portugueses

Sinto-me desiludido com Portugal.
Mais de metade não quis saber do referendo à vida, ou à despenalização ou lá o que era.
Dos que votaram, pouco mais de metade disse que concordava com a "despenalização", mesmo sabendo que é o Estado quem vai patrocinar os abortos até às 10 semanas, sem qualquer motivo aparentemente válido.
Vamos lá ver no que dá isto. Daqui a um ano ou dois já se poderão apresentar números...

domingo, 11 de fevereiro de 2007

11/2


sim sim SIM SIM SIM SIM

Que alegria dentro de mim. Que felicidade. Que entusiasmo.
Em breve as mulheres de Portugal vão poder ir às clinicas que os espanhois já montaram em Portugal e matar as crianças que lhes estão a fazer peso. Que fixe!
E, o melhor de tudo, o Sócrates paga! Obrigado sr. Sócrates. Obrigado por pagar para matar crianças. Obrigado.
amanhã vou deixar aqui o comentário final a isto tudo.

sim e não

alguns sites para o sim e para o não ao aborto
A Blasfémia
A Minha Vida é um Dom
Aborto, direito a decidir
Alentejo pelo Não
Aqui há esperança
Assim Não
Açores pelo Não
Blogue do Não
Caminhada pela Vida
Direito a Viver
Diz não
Diz que não
Eu voto Sim
Guard’a Vida
Instituições que apoiam a Vida
Jovens pelo Sim
Mar Aberto
Minho com Vida
Movimento Voto Sim
Nao Obrigada
Norte pela Vida
Não mesmo
Não Obrigada - Madeira
O Canto e as Armas
O Não dos Jovens
Pela Vida
Pelo Não
Pelo Sim
Razões do Não
Relances
Sim no Referendo
Sinto a Vida
Sou a favor da Vida
Vida Sempre

sábado, 10 de fevereiro de 2007

a teoria da conspiração

Hoje é o dia de reflexao e eu acordei cedo e reflecti.

Comecei por pensar na frase "o aborto não é legal; então legalize-se". Passei logo a "roubar não é legal; então legalize-se", "conduzir a 150kms/h não é legal; legalize-se, por favor". E por ai fora. Creio que não sou o autor destes raciocinios. Mas até são interessantes.

O aborto é crime. Legalizemos para deixar de o ser. Pronto.
O aborto em Portugal é legal em todas as situações, com a excepção do "por vontade da mulher". Então legalize-se. O corpo é da mulher. O pequeno feto parece que (agora) também faz parte da mulher. Mas não faz, não é? Não está só a "usar" o ventre para crescer em segurança?! A mulher pode fazer alguma coisa a este "estranho"? Não! Apenas tem de o deixar usar o seu ventre para crescer e nascer ao mundo. O resto (educação, vestuário, alimentação) também é tarefa da mãe. As mulheres não são mulheres para serem mães? Não é o que diz a ciência?

Portugal entra agora no ritmo do mundo civilizado do norte. É um país moderno, ou tenta ser ou tenta disfarçar.
Então e o que se passa neste Portugal?
Todos sabemos que os governos do norte estão a criar medidas de controlo da população e a tentar colonializar os do sul com as suas ideias podres. Esta "onda" de legalização do aborto, contracepção, casamentos homossexuais faz parte dos grandes objectivos dos governos. Em Portugal. Na Espanha. Na França. No Reino Unido. Nos Países Baixos. Na Alemanha. Nos Estados Unidos da América.

Que raio se passa, realmente?
Quem está por trás disto tudo?

Fácil. Quem está por trás do ataque ao World Trade Center?
Se respondeu Ossama bin Laden, lamento informar mas provavelmente é resposta errada. Ainda não ouvir dizer que isto tudo faz parte dos planos de George Walter Bush? http://video.google.com/videoplay?docid=-7033453099719333471&hl=en

Continuando...

Em 1989 veio a "público" um documento de nome NSSM 200, também conhecido por Relatório Kissinger.
Este documento assinado por Kissinger foi enviado a todas as embaixadas dos EUA para que estas pressionassem os governos para que fossem aplicados os objectivos definidos no documento.
Esta maravilha dos EUA diz, entre muitas coisas:
"A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família... As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar.”
"Ter com prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas."
"A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só três ou então dois filhos."
"Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planeamento familiar como forma de imperialismo económico e racial; isso pode gerar um protesto grave."
Espéctaculo, não é?

E onde entra o aborto no meio disto tudo?
Ah, agora vem a "melhor parte"...
"No country has reduced its population growth without resorting to abortion."
"Indeed, abortion, legal and illegal, now has become the most widespread fertility control method in use in the world today."
"Nenhum país reduziu o crescimento da sua população sem recorrer ao aborto."
"O aborto legal ou ilegal, tem se tornado o melhor método de controlo da fertilidade em uso no mundo de hoje."
Digam o que disserem, este documento está disponível para consulta, em inglês. Podem ler e tirar as vossas conclusões: http://www.population-security.org/28-APP2.html

Deixando de lado os EUA, que dizer da Margareth Sanger, a fundadora do IPPF (Federação Internacional de Planeamento Familiar), que disse algo do género: "controlo da natalidade - para criar uma raça de puro-sangue."?

Sem dúvida que os ricos pressionam os pobres, tudo por um "crescimento mais razoável" da população mundial.
Sem dúvida que muitos estão enganados, levados de "boa fé" pelos mais poderosos.
Sem dúvida que existe um plano mundial de controlo da população.
Sem dúvida que os grupos feministas surgiram para implantar estas medidas.
Sem dúvida que há poderosos no meio disto tudo.
Sem dúvida que o Estado só tem a ganhar.
Sem dúvida que quem mais sofre é a mulher que é "bombardeada" com os ideias abortistas e famílias pequenas.

É tudo psicológico e estamos todos contaminados.

Por que é que fecham maternidades? Por que é que fecham escolas? Por que os professores são mal pagos? Por que é que fecham hospitais? Por que é que não oferecem apoios à maternidade? Subsídios?

É óbvio que não se pode ter filhos com as fracas condições que são oferecidas. Os professores, tão mal pagos, não se sentem incentivados para educar. Os pais, têm de trabalhar pelo "pão de cada dia". Os filhos, para não ficarem sozinhos em casa, têm de ficar em ATL's e outras coisas.

Não vale a pena ter filhos, nestas condições.
É verdade!

Mas é isso mesmo que eles querem!

O aborto é (mais) uma forma de controlo do crescimento da população. Então, ao menos, que seja realizado com condições. dizem...

Amanhã vai ser referendada a vida. Não só uma despenalização mas uma liberalização. A pergunta é traiçoeira e vai enganar muitos defensores da despenalização e contra o aborto.

O debate em Portugal falhou! Não passou das questões morais, éticas, científicas e teológicas. Faltou o assunto da política, que também fez campanha.
A legalização do aborto faz parte de um plano internacional de controlo da natalidade por uma "melhor raça", sem respeito pelas mulheres.
Os eleitores deviam ser informados acerca do trabalho real dos homens e mulheres que elegem. Mas quem quer saber disso?

Se populações pequenas fossem fonte de riqueza, Portugal era uma potência mundial. Isto não se verifica... Queremos menos portugueses? Queremos deixar a nossa marca lusitana desaparecer?

O Estado diz que defende os interesses da mulher com o aborto legal. Isto é falso. É ela quem mais vai sofrer. Estão a ser usadas! MULHERES, ABRAM OS OLHOS.

A coisa mais bela do mundo é o Amor de Mãe. Esta política abortista está a levar milhares de mães perderem o amor aos filhos. Aos que já vieram e aos que estão a vir.

Por fim, o referendo em Portugal é uma falsidade. Um lobo com pele de ovelha. O Governo tem maioria. Faz o que quer. Muitas leis foram aprovadas e o Povo é quem sofre. O Governo não quis ouvir. Neste assunto (aborto) faz isto só para não ser atacado posteriormente. Afinal, o povo decide, não é?

Termino assim o Huum e tal... NÃO.

Amanhã vou fazer 300 kms para ir votar não e 300 kms para voltar a Lisboa, pois segunda é dia de aulas. São 600 Kms para dar o meu contributo para salvar milhões de vidas de Portugueses. Um pequeno contributo para tentar salvar Portugal de ser um deserto.

Fiz o possível ao longo do último mês para mostrar como o sim é bastante perigoso.

Mas, também o digo, seja qual for o resultado, a Lei vai aparecer. Existem muitos pod€r€$ atrás disto tudo... A mulher é só um objecto que, ainda por cima, concorda.

Violação e problemas de saúde já permitem um aborto seguro e legal. O resto é só por conveniência e controlo.

Prometo deixar aqui o meu comentário, após saírem os resultados oficiais do referendo. Segunda-feira à tarde.

Cumpram o vosso direito, conquistado no 25 de Abril. Votem sim ou votem não, mas votem.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

fala o Professor

Grande Marcelo! Grande Professor! Continua a ensinar! Continua a dar as verdades! Força nisso!
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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

o mais íntimo

mais uma vez o meu agradecimento ao R.C.M. por esta brilhante caricatura da realidade

a pergunta. a resposta.

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Esta pergunta é traiçoeira. Não há dúvida. Já muito foi dito sobre ela. Ainda ontem eu falava com uma pessoa que está na campanha do sim e trocámos algumas ideias. Essa pessoa, que participa na campanha do sim, é contra o aborto. Sim, ela defende o sim, mas é contra o aborto.
É assim, o aborto é mau. O aborto é crime. O aborto mata. Mata uma criança. E pode matar, ou quase, uma mulher psicologicamente ou fisicamente (não a morte propriamente dita, não hajam confusões!).
Uma pessoa normal não quer o aborto. Sabe que abortar é matar. Pronto. (atenção que esta figura que dá a cara na campanha do sim, diz não ao aborto! - já tinha dito, não já?)
Agora, resta ver uma coisa. A pergunta não é clara. Nem sequer é justo referendar a vida. Não é justo.
O que é perguntado, realmente? Eu não li nada sobre este assunto. Não me apeteceu. Agora, sem ter lido nada, até posso dar uma opinião mais minha.
"Concorda com a despenalização?". "despenalizar"... retirar a pena, isentar de pena, diz o dicionário. Ora bem, então concordo. Concordo com a despenalização.
Por sua vez, concordo com a "despenalização da interrupção voluntária da gravidez", o aborto. Mas há aqui umas coisas que têm de ser acertadas. Ninguém deseja o aborto facilmente. É preciso estar bastante em baixo para tal acontecer. Sendo de dificil acesso, ou se desiste dele ou se procuram outras formas (por vezes mais perigosas). Mas, se existisse o apoio conveniente e devidamente publicitado e conhecido podiam evitar-se estes crimes de morte, não era?
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher"... isto é tudo muito bonito... mas sabemos que os valores económicos vão entrar no jogo da vida. Os médicos vão aconselhar o aborto porque, tal como com os medicamentos, terão uns apoios das clinicas e, quem sabe, umas viagenzitas... E será que vai mesmo haver apoio às mulheres que pensam em abortar, por sua opção? O Estado não está falido? ou quase?! não é por isso que estão a fechar escolas e maternidades? Não? E, não será que a pressão sobre as mulheres vai aumentar com a "opção da mulher"? As familias não podem pressionar mais? Os chefes, colegas...? I think so... Por isto, já dou o NÃO.
Já agora, despenalizar não vai tornar as coisas demasiado banais? Parece contradição dizer sim à despenalização e depois dizer que isso é mau. A realidade é que Portugal ainda não tem condições para despenalizar. Despenalizar um crime, sem criar medidas que o impeçam depois, é pura estupidez...
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas"... claramente NÃO a isto. Existe tanta vida na primeira semana, como na décima ou na vigésima. O desenvolvimento é diferente. Mas a vida existe. E, volto a repetir, antes do aborto existir, com apoio do Estado, deviam haver especialistas crediveis, a favor da vida, que acompanhassem as mulheres e as familias. E depois um apoio €special às senhoras...
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" Pronto, digo não. Não quero o meu dinheiro a servir para acabar com a vida de crianças quando podia para as ajudar a crescer dignamente. Não é? Por isso digo não, obrigado.
Por tudo isto, respondo NÃO no dia do referendo. Vou fazer 300 kms para fazer um X que, espero, possa salvar muitas vidas.
E, se a lei que despenaliza o aborto, e ainda o apoia, vier a surgir, aqui estarei para continuar a dizer "não à morte forçada". Como dizia alguém, o ventre tem de ser um berço e não um tumulo.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

argumentos...

Porque dizem e insistem os do "sim" que o aborto sendo legal, não fará os números aumentar?
Se em todo o mundo os números aumentaram...

Sendo legal, a tendência é de aproveitar, não?


E porque dizem eles que a mulher tem o direito de decidir sobre o seu próprio corpo?

Pois... mas e que culpa tem o ser humano que está alojado nela?


A criança tem de ser desejada e tal...

Ah ah A criança não é um objecto que hoje se deseja e amanhã não.


Abortem o aborto!!! Dia 11 vota Não!

Parabéns


Se nasceu depois de 1973 e está a ler isto... PARABÉNS!
1/3 da sua geração foi abortada.

Os amigos

quero agradecer esta imagem (bem como a anterior) a um leitor amigo... obrigado!

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

de um leitor amigo


Médicos, sado-masoquistas? Não, obrigado.

Ao ser admitido como membro da profissão médica, juro solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.

Guardarei o respeito e o reconhecimento que são devidos aos meus mestres.

Considerarei a saúde do meu doente como meu primeiro cuidado.

Respeitarei o segredo que me for confiado.

Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.

Os meus colegas serão meus irmãos.

Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, política ou condição social se entreponham entre o meu dever e o meu doente.

Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça.

Não farei uso dos meus conhecimentos contra as leis da humanidade.

Faço este juramento solenemente, livremente e pela minha honra.

Ora bem, sendo assim, depois da leitura do juramento de Hipócrates, que os médicos fazem, concluo que já não posso confiar nos senhores doutores. Os médicos são sado-masoquistas! Todo o médico que sugerir o aborto (até mesmo em caso de perigo para a vida da mulher) está a quebrar o juramento que terá feito solenemente, livremente e pela sua honra.

Estes médicos são sado-masoquistas. Querem ver as mulheres sofrer. A missão e o dever deles é salvar vidas. Não acabar com elas.

Recebem formação em obstetrícia e, em vez de ajudarem as crianças a nascer, preferem destruí-las...

Isto é tudo bastante interessante. Mas não me espanta. Onde está o Amor? Egoístas! Falsos! Homícidas! Concerteza que não têm nenhum tipo de vocação para a salvação dos corpos, para a medicina. Mas é bom ser Sr. Dr., não é? Continuem. Gosto mesmo de vocês. Por isso gosto tanto de estar em casa a sofrer, em vez de vos procurar. Xiça! Ainda me aplicavam a eutanásia... Pois... legalizem a eutanásia também! Não é justo ver os nossos pais que sacrificaram a vida por nós, estarem numa cama doentes e nós termos de trabalhar longe deles.

Revejam o juramento, faxavor.

Anda! Vale a pena viver!

Tu sabes bem...
junta-te a nós...
Acorda a voz!
Viram-te nascer!
Sabes bem o que é crescer!
Chegou a hora de escolher.
Anda, vale a pena viver!
Todos juntos vamos gritar:
Dá a vida que há dentro de ti!

A primeira morada

Como estou aqui?
Nao quero ficar sem saber.
Hoje vou partir.
Quero encontrar.
Vou para descobrir.
Quero chegar.
A minha morada.
Deixa-te levar.
Sem medo de encontrar.
Vem! Vamos para crescer.

10 semanas

Ai está... 10 semanas de vida... Vede: e não venham para aqui dizer que isto é uma imagem choque que não devia ser mostrada e tal... Pois... é mais bonito matar no escuro, sem ninguém ver...
Eu compreendo.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Sócrates é cool

O sr. Sócrates sabe o que tem a ganhar com o aborto. Por isso prefere fazer publicidade ao aborto legal. Por isso diz que não vai fazer absolutamente nada caso o "não" ganhe.
Este homem, nosso primeiro ministro, nunca vai ser pai porque os homens não engravidam.
Este homem, nosso primeiro ministro, nunca vai ouvir uma criança chamar-lhe "papá".
Por isso, este homem, nosso primeiro ministro, não quer saber de crianças para nada.

Apenas se esquece que elas seriam o futuro desta provincia de Espanha, chamada Portugal.

Daí também se justifica fechar maternidadades.

Obrigado, sr homem Sócrates... revela uma grande inteligência... Superior a si só o Sócrates, o filósofo.

Rep

Serias capaz de abortar por opção, sabendo que já bate um coração?
Gostarias que alguém te virasse as costas?
Ele precisa de ti...
Puder crescer, ver a luz do dia, brincar, crescer, sentir, abraçar, desabrochar...
Já foste criança...
Vamo-nos unir e dizer não ao aborto.
É uma vida, que tão cedo acabou.
Um dor que fica e não sai.
Pensar antes de agir.
Vida é algo que temos direito.
O filho não tem de pagar por um erro teu, ou dos outros.
Já bate um coração.
Não é solução.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Vida no Ventre

Afinal há ou não vida às 10 semanas? É justo abortar? A criança tem sentidos? A criança já é criança? E quando são gémeos? Será que brincam entre si, no ventre?
Próximo domingo às 20h ligue a National Geographic da TV Cabo e veja o brilhante documentário com imagens exclusivas do desenvolvimento de gémeos, no ventre materno.

Diz que Não

Estende a todos a tua mão.
Segue a voz do teu coração...
Pela vida dá o teu não!
Vale a pena arriscar.
Vale a pena viver.
Ouve o teu coração.
Há uma vida que quer nascer.
Há uma criança que quer viver.
Sabes bem qual é a verdade.
Toda a vida tem dignidade.
Go -Vale a pena viver .mp3

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Expresso pelo não e pelo sim

Ouçam alguns argumentos para o sim e para o não. Ouçam com atenção os do sim e reparem nas contradições existentes e na revelação da verdade para o sim...
vejam aqui

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

mais um filmezinho

Não à prisão

Os apoiantes do sim são a favor do aborto por caridade com as grávidas que correm o risco da prisão, se abortarem.
Eu também sou contra a prisão. Quer dizer... quem mata tem de apanhar castigo. Isso é óbvio. Se se mata um desprotegido e (ainda por cima) inocente, a prisão perpétua não fica mal.
Mas, no caso do aborto, posso dizer outra coisa.
Existem dezenas de motivos para abortar. A maior parte porque a sociedade não vê com bons olhos a grávida ou porque o Estado não dá o apoio suficiente. Todos sabemos disto. Então, em vez de se legalizar a morte, mudavasse a lei e aumentavasse o apoio à grávida. Se a mãe não quer se mãe, então adopção, não?
O assunto é bastante delicado. A pessoa nem sempre se lembra que a mulher também sofre. Ninguém faz o aborto porque quer. Há sempre um motivo, certo? Certo?
Mesmo que o aborto seja livre, a última palavra cabe à mulher, certo? Certo?
Só há um pormenor: com o aborto livre, quem quiser aborta. E, como sabemos, o apoio pré-aborto não vai existir. Será mais simples mandar a mulher abortar do que procurar pela ajuda. Parece mal pedir ajuda, não é? Não é?
(o Estado ainda diz que poderá haver esse apoio antes do aborto, com soluções. Não acredito. Por isso não arrisco um voto no SIM. Nem arriscaria com esta pergunta. Não concordo com a despenalização do aborto. Concordo com o apoio à mulher e com o fim da prisão. A mulher aborta por pressão de outros ou falta de ajudas. A culpa de abortar não é dela. É primeiramente do Estado... Fim da prisão da mulher que aborta, não ao aborto sem motivos (violação, perigo de vida ou deficiência) e sim ao apoio materno)

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

uma resposta

Gonçalo,
peço desculpa ter fugido, intencionalmente, à questão da prisão. Realmente é só isso que está em causa - dizem os do sim. Eu, pessoalmente - e também do lado do não - digo que é algo mais. É uma vida. Houve um debate onde o médico Pinto da Costa insistia que não havia vida às 10 semanas... e todos sabemos que há. Basta ver o documentário da National Geographic que apresenta brilhantes imagens. Pode encontrar no Sapo Videos, Google Videos e no YouTube. Já enchi estes três espaços com o dito filme.
Bem, sou contra a prisão das mulheres. SIM, sou contra a prisão destas vitimas da sociedade. A maioria aborta por pressões familiares, sociais ou económicas. E ninguém, aparentemente, quer saber delas. Na realidade, além da criança, a mulher também é uma vitima. O Estado quer por o aborto na moda, mas não parece estar interessado em apoiar as mulheres e pedir-lhes que não abortem.
Se o aborto ficar liberalizado, só vejo o Estado a criar clinicas de aborto, financiar abortos e nada de apoio às familias numerosas, às familias com dificuldades financeiras e com desejo de ter filhos, aos filhos que querem estudar e não podem por falta dos euros e tantos outros exemplos.
Ou seja, sou contra o aborto e contra a despenalização. Mas também sou contra a falta de apoio do Estado às mulheres. E sou contra a prisão. Antes da prisão devia haver o apoio.´
No fundo, digo "Huum e tal... não" a isto tudo!
Espero ter respondido.

só um pormenorzinho...


Acho que até ao dia de hoje não encontrei nenhuma referência pelos apoiantes do "não" a este assunto. Posso estar a fazer história. Ou a falhar (não na informação que vou dar, mas na parte de nunca ninguém ter falado disto na "campanha")

Lembram-se dos shampoos "placenta"? De onde viria esse nome, tão original?
Ah... quem sabe, um dia... um destes senhores produtores de produtos de beleza e higiene se lembrem de uns nomes sinceros como: "creme de beleza à base de células fresquinhas" ou "amaciador à base de cabeças" ou "fique com a pele tão bonita com a de um bebé recém nascido".
Sim! Porque os meninos abortados não vão para o caixote do lixo. Isso não era atitude civilizada ou humana. Vão sim para cremes de beleza!!! Isto tudo foi denunciado por uns médicos americanos que realizaram centenas de abortos...

diz quem sabe

Este blog é melhor que ir ao circo. É mais barato.

Obrigado, sr leitor. É sempre uma honra saber que o blog serve para alguma coisa.

E fique bem claro, este blog não pretende fazer nenhum tipo de campanha contra ou a favor do aborto. Apenas tentar apresentar razões para um sim à vida, não ao aborto.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Minha mensagem

Ex.mo Sr. Provedor
compreendo que o Gato Fedorento pretenda animar as pessoas com o seu humor e diversão. Só não compreendo como deixam o Ricardo Araujo apresentar sketchs em que mostra claramente ser a favor do aborto e estar, de certo modo, a fazer campanha. Todos sabemos que ele é a favor da despenalização do aborto e, por isso, devia ser-lhe exigido mais calma da forma como fala do tema no Diz que é uma espécie de magazine. Não é a primeira vez que o tema é tratado. Mas agora, ao gozar com Marcelo Rebelo de Sousa, Ricardo abusou.
Os meus melhores cumprimentos
[assinatura]
enviado pelo site da RTP: http://www.rtp.pt/wportal/grupo/provedor_telespectador/contactos.php

All they need is love...

Em vez de serem criadas leis para acabar com a vida, não era mais inteligente analisar os motivos que levam a uma mulher desejar e procurar o aborto? E depois tratar do assunto?

É mais fácil matar um inocente, indefeso? Não é? Se o simplex chega-se ao campo das adopções, aos apoios às famílias... tudo podia ser diferente.

Mas preferem matar? Compreendo que a mulher até sofre ao tomar a decisão. Mas não tem outra coisa a fazer, na maior parte das vezes... Se o Sr. Sócrates, investisse os dinheiros da OTA ou de uma nova ponte ou raio que o parta num simplex a favor da vida...

domingo, 28 de janeiro de 2007

marabilhoso

É marabilhoso escrever e fazer parte da blogosfera. Lindo! Wonderful!
Recebo emails a favor do sim, do não e do nim. À primeira vista parece que estamos todos separados neste país. Uns pelo sim e outros pelo não e uns "perdidos", sem rumo, entre o sim, o não ou o "não voto".
Mas é bom falar com todos. É que somos todos amigos! Nunca nos vimos e tal. Mas há boa relação entre todos. Pelo menos aqueles que me contactam.
Conversas alegres e serenas. Assim devia ser o "debate" pelo aborto.
Aproveito para dizer que foram realizados 2615 abortos de estrangeiros em Espanha. Provavelmente muitos portugueses.
Porquê é que o SIMplex do Governo não apoia a adopção de crianças??? E porque não apoia as mães? E porque não apoia a maternidade? E porque não apoia a vida? Tantos das crianças como dos idosos?

A Marcha

O dia não convidava a sair de casa. A chuva, o frio e (até) a neve podiam intimidar qualquer um. Mas, a defesa da vida grita mais alto. Milhares caminharam, em Lisboa, pela vida, em defesa do "não" no referendo.

Um mar de cores (amarelo, rosa, azul e verde) representando cada cor uma das etapas da vida, etapas essas lembradas em quatro paragens.

Mais uma vez, a união dos portugueses por uma boa causa (recordo a "loucura" do Euro 2004) dão o exemplo a uma União Europeia destruída, ou quase. O referendo está marcado para 11 de Fevereiro.

Video Globo

O médico aconselhou o aborto... afinal a criança tinha uma deficiência, não é? A mãe não quis abortar. E agora a pequena miúda de 12 anos é tenista... e se a mãe tivesse abortado?

Vejam o filme...

quantos génios, quantos matemáticos, quantos Figos e Eusébios, quantos médicos, quantos João Paulo II, quantas Amálias, quantos? Quantos não tiverem a possibilidade de brilhar?

cai neve branca


Hoje é do dia da Caminhada pela Vida. O frio corta a respiração e a neve até tem aparecido ao longo da manhã, na capital deste país que desprotege o início da vida humana mas protege os ninhos das cegonhas, que nega ao pai o direito a defender a vida dos filhos mas obriga-o a assumir a paternidade, que dá permissão de matar a quem tem a missão de salvar e que fecha maternidades por razões económicas mas abre clínicas de aborto...

Há 364 dias caia neve em Lisboa, hoje o cenário repete-se. Esperemos que as pessoas fiquem brancas como a neve e fecham que a cor do aborto é o preto, o luto.

Um dia perceberão.

sábado, 27 de janeiro de 2007

referendo na net II

Por acaso fui agora ao Blog Pelo Sim e o que é que eu vi? Uma sondagem... Sobre o quê? Claro, "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada,nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?" Resultados? Sim-10% Não-90%
Ou seja, o blog está a fazer má campanha contra a vida...

referendo na net

Srs votantes do sim, do não e da abstenção... façam favor de responder ao inquérito do Sol.

eu amo Portugal



Este cartaz pede o Sim no referendo ou fala do Simplex?

O nosso querido Estado de (palavras censuradas) está a fazer campanha, utilizando os nossos dinheiros!!!


Não? Isto não é campanha do Estado? Então vou ali e já volto.

Música pela Vida

Banda Jota apoia a Vida


A pedido do movimento Guard'a Vida, a Banda Jota compôs uma música para apoio da campanha. O grupo está neste momento em estúdio para gravação. A música "A Vida é sempre já" irá circular nos carros de campanha, nas rádios e nos tempos de antena. Vale a pena perceber o conteúdo da mensagem.

A Vida é sempre já


Porque a vida é Vida
No primeiro momento,
Cada instante é tempo
Para se acompanhar.

Porque quem começa
Tem direito a continuar,
Que se aceite e recomece
e nunca recusar.

Refrão:
És tu, sou eu
Vivemos e sentimos
És tu, sou eu
De facto, existimos
a Vida é sempre já!...

Porque a Vida na vida
Jamais pode parar,
Porque o amor resolve
Tudo o que se tem a dar,

Que não seja indiferente
Com aquele que se sente
Lá no fundo, um olhar
Que no mundo há-de amar.

Refrão:
És tu, sou eu
Desde aquele instante
És tu, sou eu
Aquele que garante:
a Vida é sempre já!...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

gays

Pensei duas vezes antes de criar este post, mas vai ser interessante ver os comentários que vou receber, os insultos e as ameaças de morte.

Antes de ir directo ao assunto, digo já que isto tudo vai parecer homofóbico. Que se lixe.

Descobri no Sapo Videos e Youtube que um dos grandes apoiantes do Sim é o PortugalGay.Pt... Ora bem... o meu rápido raciocinio vai fazer-me associar várias coisas. E são: Gays e Sócrates, o PM. Tão simples quanto isso!

Com todo o respeito aos homossexuais deste pequeno país, o que vos interessa se uma mulher engravida ou não, se o filho é desejado ou não, etc? O que vos interessa? Vocês, por opção, doença, vicio ou o que quiserem, não têm relações que possam engravidar, certo? Então para que esta preocupação da vossa parte?

E porquê é que eu acho que a campanha pelo sim tem homossexuais atrás?
E porquê é que o site Nao-Mesmo.org ataca a Igreja (Inquisição, Catecismo, Biblia)? Porque ela não apoia relações entre pessoas do mesmo sexo? E a seguir vai haver referendo para uniões/casamentos? Que venha ele.

Que luta é esta, afinal?

Gays Vs Igreja? ou Vida Vs Morte? Estou baralhado...

os do sim



Se eu estivesse em dúvida entre o sim e o não, mudava agora para o não.

Os do sim andam com umas piadas muita giras, tipo:


«Salvem-nos dos
Imbecis
Moralistas»
by José Mário Silva in Sim no Referendo


«Confesso: não estou nada optimista quanto ao referendo sobre a IVG. Não acredito neste povo inculto, analfabeto e hipócrita. Não confio nos portugueses; acho-os demissionistas, conformados, pior, mesquinhos e ignorantes» by André Carapinha, apoiante do sim

Esta gente com a mania que é boa insulta os portugueses que votam não ou estão indecisos...

E termino com a piéce de resistence:

«nunca lhe ocorreu que às vezes há quem vá para a cama com os copos?» by António Figueira

preocupado


Estou realmente preocupado. Já nem falo do aborto ou, de forma mais educado, interrupção voluntária da gravidez (ai, que nome tão romântico).

A questão é mesmo a forma como o sexo é vendido, tanto pelos media como pelas escolas. É algo tão banal que o amor já não existe, excepto quando o sexo está no horizonte do apaixonado ou da apaixonada. Ou seja, todos estes casalinhos jovens querem diversão no banco do carro e como os preservativos ainda custam umas moedas, que se lixe e vamos à festa! Depois a rapariga desconfia que tem alguma coisa dentro dela, lembra-se que pode ser uma criança. Agradece ao Socrates e a todos os portugueses que aprovaram o aborto livre, dirige-se a uma clinica privada e pimba. Mais um aborto pago pelo Estado.


Porque estou a escrever sobre isto? Epá, cum catano, estive num grupo de jovens pelo sim e aquela malta não apresenta um unico argumento que justifique o sim. Não me identifico assim na categoria de "jovem". Pronto, devo ser um velho ou coisa assim. Não os entendo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Marcelo

contra-ataque

Um dos blogs a favor do sim ao aborto, lançou vários motivos para dar a cruz ao sim. Passo-os aqui e ainda comento um a um... que bom...
Diz assim:
"Voto SIM porque sou pela vida. Pela vida real. Voto SIM porque sou pelas vidas, as vidas das pessoas, concretas e existentes e viáveis, e não por uma ideia abstracta e esdrúxula de vida com maiúscula, uma ideia que pune e persegue e mata e leva à fogueira o que alegadamente quer preservar. [eu voto não porque sou pela vida real, já presente no feto, dizem os cientistas. E olhe que há uns séculos que não vai ninguém à fogueira por causa do aborto...]
Voto SIM porque acredito que as mulheres – e os casais, e as famílias – devem ter filhos por amor e não por fatalidade ou castigo. Por amor e não por medo de ir parar aos tribunais e às prisões e à exposição pública. Por amor e não por medo de morrer de hemorragia. Por amor e não pela falta de dinheiro para pagar a um talhante (roubei esta ao maradona) ou para comprar duas embalagens de citotec. Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe. [sexo com a devida protecção, em vez da loucura do momento talvez seja uma boa hipótese... Miséria ter um filho? Você não deve ser mulher, não deve possuir no seu vocabulário a palavra "mãe"... se calhar a sua não lhe deu amor suficiente, hein? E se o filho vem a caminho e não há dinheiro para o talhante, ofereça a criança a uma instituição.]
Voto SIM porque ter um filho deve ser um acto de consciência, uma escolha feliz. Voto SIM porque desejo crianças desejadas. Voto SIM pelas grávidas felizes. [também o sexo devia ser com consciência e a devida protecção. Se não há protecção 100% eficaz, experimente outras formas de prazer]
Voto SIM porque respeito as mulheres. Voto SIM porque confio nas mulheres. Voto SIM porque o mesmo determinismo biológico que implica que as mulheres engravidem e os homens não, implica que sejam elas a escolher. E porque quero que essa escolha seja digna e dignificada, honrada pela comunidade e pela lei. [Se você tivesse o minimo de conhecimentos, saberia que as mulheres que abortam ficam com problemas para o resto da vida! Se você fosse homem e se fosse padre, garanto-lhe que já teria ouvido muitas mulheres no fim da vida a lamentarem um aborto ou outro...]
Voto SIM por respeito: respeito pelas pessoas que existem e pelas cuja existência se decide. [se tem esse respeito, vote não. Lembre-se que a criança no ventre materno já é alguém].
Voto SIM por solidariedade: porque sou e quero ser solidária com essa escolha, como sou e quero ser também responsável por cada criança que existe. [quer ser responsável por cada criança que existe? Então ajude as mulheres com filhos indesejados. Ofereça-se para tratar deles em vez de pedir a morte]
Voto SIM porque quero salvar vidas. Porque quero que haja menos abortos – legalizar o aborto até às dez semanas permitirá saber quantos abortos se fazem, quem os faz e porquê, e identificar formas de combater as gravidezes indesejadas. [conclusões disto, no futuro: número de abortos aumenta. Tantos os feitos em clinicas, como os outros, sem condições. A mulher não quer dar a cara numa clinica...]
Voto SIM porque acrescentar uma alínea de exclusão de ilicitude da interrupção da gravidez até às dez semanas às exclusões já em vigor é não só uma obrigação ética e social como uma questão de lógica jurídica: quem pode o mais pode o menos. Uma lei que permite interromper a gravidez até às 16 semanas se esta resultar de crime contra a auto-determinação sexual e até às 24 semanas em caso de deficiência ou doença do feto já estabeleceu à saciedade que a vontade da mulher – porque é da vontade da mulher que se trata, nesses casos -- prevalece sobre o valor da vida intra-uterina. Falta-lhe completar o corolário dessa asserção, permitindo que essa vontade se possa exercer nas primeiras semanas da gravidez sem ter de ser submetida a cauções exteriores. Uma lei que permite interromper a gravidez de um feto anão ou com trissomia 21 até às 24 semanas e não permite interromper uma gravidez até às dez semanas é uma lei incoerente e mais, é uma lei iníqua. [falta acrescentar: abortar por abortar. Não assumir as responsabilidades porque alguma coisa sem pensar aconteceu]
Voto SIM porque quero uma lei que se possa cumprir e que seja cumprida. Por todas. Por todos. [blah blah]
Voto SIM pela verdade – contra as falsas soluções e os compromissos dúbios, contra os quartos escuros e as contabilidades dos fundos. [a verdade é só uma: o aborto mata crianças]
Voto SIM porque sou contra a liberalização selvagem do aborto, a que vigora hoje, e a favor da regulação e da transparência. [vai ver depois o que acontece...]
Voto SIM porque quero deixar de ter vergonha do meu país. [vergonha tenho eu. Já agora, peça também a legalização da eutanasia. Um dia a sua mãe vai ser velhinha e vai dar-lhe muito trabalho... a eutanásia tira-lhe esse peso de cima...]"
Os meus comentários entre os []...

domingo, 21 de janeiro de 2007

e na França


Então parece que na França o aborto já é legal há 30 anos...

E parece que o assunto voltou à baila... e muitos aconselham Portugal a dizer não.

huum...


Apesar de toda evolução e campanha de métodos contraceptivos, o número de abortos praticados no território francês não diminuiu.

Quando o aborto foi legalizado, um dos objectivos era diminuir o número de abortos ilegais onde é que eu já ouvi esta história? Bem, a realidade provou o contrário. Trinta anos depois, é realizado 1 aborto em cada 3 nascimentos. Na França, país evoluído da UE, 45% dos abortos são praticados por mulheres com menos de 30 anos huum... instabilidade de emprego, estudos universitários, pouco dinheiro? A partir desta idade o número de abortos é menor.


Parece que os métodos contraceptivos tradicionais andam a falhar por terras gaulesas... 210664 vitimas inocentes por um descuido do casal no momento x. Enfim...


Ah, e antes que venham para aqui os adeptos do sim dizer que eu não digo tudo:

os custos dos abortos na França variam pelos 191 e 238 euros, valores bastante inferiores aos estimados para Portugal. Resta referir que os abortos nesse país são realizados por unidades públicas...

eu voto sim

Eu voto sim no referendo.

Quero sexo livre e sem preocupações de virem coisas desagradáveis a seguir.

Voto sim porque o preservativo incomoda.

Voto sim porque não tenho doenças sexuais e não quero filhos. Os filhos custam dinheiro e ficava mal ser pai tão novo. E a minha namorada ainda perdia o emprego.

Voto sim porque o sexo é bom.

Voto sim porque não me interessam os outros. Apenas o prazer do sexo.

Voto sim porque está na moda.

Viva o sexo. Vivam os abortos.

isto não é o meu pensagem, ok? É o pensamento secreto dos que vão votar sim...

sábado, 20 de janeiro de 2007

cartaz

este cartaz é o ideal para meter ao lado do pequeno texto que fiz, onde fui mal educado...
E volto a dar o exemplo da Espanha:
Abortos legais em 2004: 84.985
Abortos legais em 2005: 91.664
Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.
confirma: http://www.unidosporlavida.org

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

no meu tempo...


Antigamente não se colocava tanto o problema das famílias numerosas, apesar da vida ser muito mais difícil. Não parecia mal ter 10 filhos. As mulheres não eram "coitadinhas" por terem uma "barriga grande". Os filhos vinham todos de um casal casado. Havia respeito pela família. A mulher e o homem queriam filhos, sem pensar no que a opinião publica ia dizer. Não havia o problema da mulher ser despedida por estar grávida. Deus tinha condenado a matança dos inocentes. Os bebés eram engraçados. Não haviam creches. Não haviam chupetas ou fraldas. Não haviam livros com as técnicas para educar crianças. A vida era dura, muito dura.

Mas, apesar disto tudo, estas crianças nasceram. Indesejadas ou não. Elas nasceram. E são a geração idosa de Portugal, neste momento.

A mesma geração que está a ser mandada para lares de terceira idade. Os filhos não os suportam. E, parece, estes filhos também não suportam serem pais. E pedem o aborto. E se eles tivessem sido abortados?

Protecção dos animais


Há uns posts atrás eu dizia que a vida dos animais é mais defendida que a vida dos humanos...


Sabias que espécies como a cegonha branca estão protegidas por lei? E que foi condenada a 80 dias de prisão, substituídos por uma multa, uma pessoa que destruiu uns ninhos destas aves, onde se encontravam 23 ovos? in http://bloguedonao.blogspot.com


Considero também essencial levar a referendo esta questão: Concorda com a despenalização da interrupção da gravidez das cegonhas brancas, se realizada, em qualquer altura da gestação, por destruição dos ovos?


E, por que não, esta: Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, mantendo-se a lei de protecção dos ovos da cegonha, em qualquer fase da sua gestação?


Vota Não! Defende as cegonhas.

Vota Sim! Defende a vida livre, sem filhos a atrapalhar.

vamos mudar a lei!


O Comité Central do PCP lançou esta frase magnífica:


O aborto clandestino existe - é urgente mudar a lei.


Seguindo a mesma lógica, atrevemo-nos a sugerir mais umas quantas:

O excesso de velocidade existe - é urgente mudar a lei.

A contrafacção existe - é urgente mudar a lei.

O tráfico de droga existe - é urgente mudar a lei.

A violência doméstica existe - é urgente mudar a lei.

O roubo por esticão existe - é urgente mudar a lei.

A fuga ao fisco existe - é urgente mudar a lei.

O abuso sexual existe - é urgente mudar a lei.

A caça furtiva existe - é urgente mudar a lei.

O proxenetismo existe - é urgente mudar a lei.

A pesca ilegal existe - é urgente mudar a lei.

O terrorismo existe - é urgente mudar a lei.

A corrupção existe - é urgente mudar a lei.

O Código Penal existe - é urgente mudar a lei.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

reparações


Quem ganha com a despenalização do aborto é o companheiro que engravidou a mulher e a família ou a sociedade que ficaram envergonhadas (...) Ficam a ganhar, porque em vez de duas testemunhas da sua irresponsabilidade, não terão nenhuma (...) O companheiro, a família e a sociedade, nunca mais se lembrarão do assunto! Miguel Pires in Metro

(...) resolve o problema dos profissionais de saúde que se dedicavam ao aborto clandestino e o poderão passar a fazê-lo legalmente. J. Miguel Pires in Destak

(...) antigamente as mulheres tinham 11 ou 12 filhos ou mais, em piores condições e tinham-nos (...) Pensemos antes e não depois, e caso haja um "acidente de percurso" respeitem a vida e procurem associações de ajuda (...) Vanessa P. in Destak

(...) Se a mulher não quer ter o filho (quem diz mulher diz homem), não deve andar A FORNICAR COM QUALQUER UM QUE APARECE A FRENTE (o mesmo se aplica aos homens)...se não querem o filho não façam.... cbarros in Destak

(...) uma oportunidade para os adolescentes praticarem relações sexuais muito cedo e sem medo, e além do mais, é tirar a vida a uma pessoa e é crime. (...) ha muitas maneiras de prevenir a gravidez,como a camisa de venus,pilulas (...) daki a pouco tiro um curso de enfirmagem e começo a fazer aborto na minha casa para as pessoas conhecidas e cobrar dinheiro,que acham? Pedro António in Destak

O interessante seria apresentar as soluções. O que se segue depois de a lei ser aprovada. (...) Os hospitais estão preparados para resolver esse assunto? Ou passaria a ser como em Espanha? Nas clínicas privadas a custo de 500 a 600€? Ou eram criados nos centros de saúde e hospitais, gabinetes de apoio e aconselhamento? Há quartos suficientes nos hospitais para acolher uma mulher que pretende interromper uma gravidez não desejada? Sim, porque a ideia não é certamente fazer o aborto e ir para casa feliz e contente.Após a legalização o nº de interrupções diminuiria? Ou o objectivo é somente não condenar quem o faz? Marina in Destak

Vejo que os portugueses são inteligentes e já toparam que o Estado e as clinicas espanholas vão ser as unicas beneficiadas com o sim...

ser mal educado



Peço desculpa. Vou ter de ser bastante mal educado neste post, para me fazer entender e demonstrar a minha raiva. Estou simplesmente farto das tretas que certos filhos da mãe dizem!


Se calhar os mesmo que dizem que o diálogo é importante e mais umas tretas. Vão todos para o raio que o parta. É tudo mentira!


Certos palhaços dizem que o aborto tem de ser legalizado e que isso não faz o número de abortos aumentar...


Então a minha estupidez é tanta que estou a interpretar mal o que estes gajos dizem.


Abortos legais em Espanha em 1995 (incluindo os abortos realizados fora de Espanha), depois da revisão da lei de aborto, que permite alegar “saúde mental” da mulher: 49.367
Abortos legais em Espanha em 2004: 84.985
Abortos legais em Espanha em 2005: 91.664
Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.



Fico-me por aqui. Se houver necessidade volto a ser mal educado. Nem que seja para chamar de mentirosos certos e determinados políticos que andam por ai a dar número$ falsos e a enganar o Zé Povinho. Mais uma vez.


Desta vez para dar a morte a crianças.

fonte dos números: http://www.letrascomgarfos.net/blog/ e http://www.unidosporlavida.org

Mentiras do Ministro


"O ministro da Saúde revelou à SIC o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros" (Sic, 4-01-2007).

Ora, no dia 12 de Junho de 2006, foi publicado no Diário da República a Portaria n.º 567/2006, que aprova as tabelas de preços a praticar pelo Serviço Nacional de Saúde. A referida Portaria, que pode ser consultada no site do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, estabelece na página 4195 os preços dos abortos no SNS, a saber:

- 829,91 euros, para o aborto sem dilatação e curetagem e

- 1074,45 euros, para o aborto com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histeroctomia.

Verifica-se, pois, que a média do preço por aborto que o Senhor Ministro disse que o mesmo iria custar corresponde a metade da média do preço por aborto estabelecido na lei que o Senhor Ministro aprovou em meados do ano passado.

Importa, pois, exigir ao Senhor Ministro da Saúde que nos diga se se tratou de um lapso, de uma mentira ou se vai mesmo instituir épocas de saldos na saúde.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Destak aborto

Palavra feia, horrorosa, sanguinolenta, cavernosa, acre, escura, arrepiante, contra natura, amenizada, matizada, adocicada por "interrupção voluntária da gravidez". (...) Uma vida humana não se confunde com impostos ou actos irresponsáveis cujo fruto depois não se quer. (...) Pela vida... Não.
S. Falcão in Destak

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

why aborto?

Podia fazer a cruzinha no "não" por defender a vida. Mas não é só por isso que digo "não" ao aborto, ou interrupção voluntária da gravidez.
Digo "não" porque existem várias formas de impedir uma gravidez indesejada. E a maioria destes métodos contraceptivos são conhecidos.
Agora, se um homem e uma mulher têm relações sem protecção, das três uma. Ou pretendem ter prazer máximo, ou querem um filho ou estão embriagados.(se fosse violação a lei já permite o aborto).
Então, para quê referendar isto? Decidir abortar só porque não se tomaram precauções? Ou porque não se pode estar grávida no emprego? Ou porque o "apetite" de ter um filho mudou?Que raio é isto?
Matar... só a pensar em si própria. Mulheres... vocês têm dentro de vós o espirito materno... O aborto custa... não sofram por isso...Evitem-no...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Vitorino

Há pouco ouvi o nosso amigo Vitorino (hein? que forma carinhosa de chamar este homem...) na RTP1 nas Notas Soltas.

Vitorino soltou algumas notas acerca do aborto. Relembro que este homem é do PS. E a maioria do PS é a favor da morte de inocentes, sem qualquer motivo.

Dizia ele que o não venceu em '98 e o governo respeitou, pois contava que as mulheres fossem ajudadas pelos apoiantes do não. Ora bem, de facto esse apoio tem existido; embora o sr. Vitorino argumente o contrário. E eu pergunto "que ajuda deu o seu partido e o governo para ajudar as mulheres que, numa situação de desespero ou pressão, preferiam o aborto para destruir a criança indesejada e não planeada, fruto de uma loucura?".

Dizia Vitorino que o aborto clandestino não diminuiu. Mas o apoio às mulheres grávidas e/ou desesperadas, por parte do Amado Estado Português, também não aumentou. E ainda tem retirado as ajudas que existiam...

Caro Vitorino, as suas notas soltas, com a Judite do seu lado, e o Estado por trás, fazem um belo espectáculo de televisão... força nisso, hein, homem?!!
P.S. Sr. Vitorino e Srª Judite, a Igreja não tem a vida humana como dogma... aliás, a Igreja Católica tem 43 dogmas e não centenas como os jornalistas pensam. Podem consultar os dogmas aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogmas_da_Igreja_Católica

a ajuda do Estado

O Governo PS não deve incentivar as pessoas a votar pelo "sim", mas sim criar condições para que as mães possam criar os seus filhos sem dificuldades. (...) Nós não temos crianças a mais; pelo contrário, temos crianças a menos. Todo o Governo que incentiva a votar "sim", é porque se quer ver livre das suas responsabilidades".
Manuel Silva in Metro

sábado, 13 de janeiro de 2007

rápido e directo

Lembro que já é possível abortar em caso de violação, em caso de perigo de morte, deficiência do feto ou doenças da mulher... O que querem mais?
Ao votar sim dizes: "Se a mulher quer abortar, então que aborte; mesmo sem motivos."
Tão simples quanto isto! E digam lá que o aborto não é um método contraceptivo?

o "não" falhou

Os apoiantes do "não" no próximo referendo, falharam ao não publicitarem o trabalho que têm feito com as mães grávidas em dificuldades e após o parto. (...) O "não" falhou ao não informar que, em escassos dez anos, desapareceu da União Europeia o equivalente à população de Portugal, devido ao aborto assumidamente legal. Mas o "não" não falhou numa coisa: respondeu com amor ao desafio da vida!
Manuel Pio in Metro

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

dr. Bagão Félix

O Governo e a maioria que o apoia, retirou da nova Lei de Bases da Segurança Social (...) a referência aos Centros de Apoio à Vida (...) Fê-lo discretamente como convém politicamente… (...)

Na minha opinião, é pelo menos de uma coincidência infeliz retirar da lei-quadro da Segurança Social os CAV [Centro de Apoio à Vida] no período que antecede mais um referendo sobre a liberalização do aborto. (...)


Fecham-se maternidades, licencia-se e paga-se o florescente negócio das clínicas de aborto, “abortam-se” Centros de Apoio à Vida. Importamos abortos para Lisboa e exportamos nascimentos para Badajoz! Onde vai isto parar?

in http://bloguedonao.blogspot.com

Sim para acabar com a prisão

Nos últimos nove anos nenhuma mulher foi presa por ter feito um aborto. Esta foi a resposta enviada ontem pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, ao movimento Independentes pelo Não, que esta semana criticou o cartaz do PS que colocava a questão: "Abstenção para manter a prisão?" Apesar de nenhuma mulher ter sido presa, segundo o Ministério da Justiça (MJ), nove tiveram a pena de prisão suspensa ou substituída por multa. Os últimos três casos registaram-se em 2001. No total, desde 1997, foram constituídas arguidas 3 7 mulheres e condenadas 17. 0 MJ sublinha, no entanto, que os dados de 2005 e 2006 não estão disponíveis.
Ana Patrícia Dias in Correio da Manhã

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

a moda

Li no DN algo fantástico! E decidi partilhar...
Os socialistas irão apostar também na informação sobre o quadro legislativo europeu, em grandes nações católicas, como a França, a Espanha e a ltália. Pretende-se fazer passar a ideia de que Portugal, ao despenalizar, caminhará, no quadro europeu, para uma situação de normalidade.
Conclusões disto... Se D. João I ou o Infante D. Henrique ficassem a aguardar que a Europa desse o exemplo, teriamos descoberto, provavelmente, um Brasil colonizado e um sul da Africa civilizado. Portugal, nesses longíquos anos, soube estar à frente, ser independente, ter visão de futuro e lutou para ser grande e diferente dos outros! Hoje em dia, com certos e determinados governos ou ditaduras, isto parou tudo no tempo. Querem imitar e copiar. Ou seja, onde está Portugal? Seremos uma mistura de leis de outros países? Seremos realmente portugueses independentes e orgulhosos de tudo, não só do futebol (onde também já é preciso importar coisas de fora, pelos vistos)... PARA SERMOS NORMAIS TEMOS DE ACEITAR O ABORTO?
Sejamos diferentes, ANORMAIS então! Quando a Europa reparar que o aborto foi um erro, Portugal pode dizer eu não te aceitei, aborto. Agora estou à frente na vida.

estava grávida...

Estava grávida. Só tarde o descobri. Tinha onze semanas de gravidez!
Abortar é um crime, vou para a cadeia! É a solução que Eng. Sócrates me dá! Como? Telefonar? 800 20 80 90? Vou tentar... Enfim,
tenho solução! Deram-me os parabéns e vão ajudar-me! Poderei ser Mãe!!!
O Canto e as Armas, de Vítor Costa

Realmente o Governo e os apoiantes do Sim dão a ideia que a única saída para uma gravidez indesejada é o aborto. Não falam que existem dezenas de outras hipóteses. É pena. A paixão pela vida, com amor, desapareceu ou está a desaparecer rapidamente.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

uma inspiração

A questão não é exactamente as mães que ficam com depressões. É antes as vidas que desaparecem de forma tão cruel e injusta. Sem oportunidade de vir cá fora e tornarem-se em grandes artistas, cientistas, poetas, arrumadores de carros ou sem abrigo. Ou sem a possibilidade, quem sabe, de alterar a vida triste da mãe.

Eu também sou contra o aborto actualmente legal em Portugal. Sou contra que se matem fetos com problemas. Os médicos também erram. Conheço 5 casos em que os médicos aconselharam o aborto (o legalizado) mas as mães foram corajosas e resistiram às pressões. E os bebés nasceram saudáveis... E quantas mães morreram ao dar à luz, num belo acto de amor? O problema das sociedades de hoje é mesmo este: O que é o amor? O que é a vida? Não há tempo para reflectir. Vale a pena viver e andar só pra frente. Matar tudo e todos (no bom e no mau sentido) para alcançar as metas pessoais. Subir na carreira. Ser um Sr. Dr.. O resto (família, filhos, amor, amigos) vem depois. Por isso não me estranha as pessoas desejarem os abortos, eutanásias e tantas outras coisas, para simplificar a vida (ah, e defendam tanto os animais, coitadinhos...). Isto tudo é normal quando os valores básicos da vida, da humanidade, já não existem. E isto tende a piorar ano após ano. Este 2007 ainda mal começou...

Todos os que votarem sim no próximo referendo, estarão a assinar com um X a responsabilidade perante tudo o que acontecer neste pequeno país. Pequeno em amor. Pequeno em verdadeira solidariedade. Pequeno em humanismo. Pequeno em tudo que até tenho vergonha de pertencer a um país destes. Conheço algumas tribos do interior de África que respeitam mais o ser humano, a vida... Mesmo que o aborto venha a tornar-se no método contraceptivo da moda, mesmo que as clínicas privadas enriqueçam, vou estar do lado das mulheres que, em situação de desespero ou pressão, pensem no aborto legal ou ilegal como solução rápida e eficaz. Cada um é responsável pelos seus actos, e até por aquilo que devia fazer e não fez. E fico por aqui. Por agora. Até nova inspiração.

domingo, 7 de janeiro de 2007

factos em filme

"Em 2002, 1082 crianças americanas morreram em acções violentas;
Em 2002, 2347 crianças americanas morreram em acidentes de aviação;
Em 2002, 32867 crianças americanas morreram de doença;
Em 2002, 1310000 crianças americanas morreram vítimas do aborto.
1.3 MILHÕES
Dia após dia. Semana após semana. Ano após ano. Crianças inocentes são silenciosamente destruídas em clínicas esterizadadas.
Ninguém parece preocupar-se!
Aqui começa a APATIA, fruto da santa ignorância.
Aqui começa a RESPONSABILIDADE, que nasce do conhecimento dos factos."

Quem vota sim tem de ver o que realmente acontece.
Não é apenas votar sim. É saber o que acontece depois. E assumir as responsabilidades do que acontecerá a seguir. Quem votar sim, vai autorizar a morte de milhares de crianças. Quem votar sim vai pedir ao Governo "queremos a morte em Portugal, mas sem armas de fogo ou nucleares".

É isto que o aborto oferece às crianças por nascer. Vejam, srs. corajosos que dão o SIM à morte:



(o texto entre as aspas e o filme, são excertos do filme Escolhe a Vida lançado pelo grupo Vidas com Vida - disponibilizamos o filme inteiro a quem o pedir)

após o aborto...

Sintomas do trauma pós-aborto, para as mulheres que ainda têm um coração de carne:

  • crises de choro
  • depressão
  • culpa
  • incapacidade de se auto perdoar
  • desgosto interno
  • tristeza
  • revolta/raiva
  • problemas sexuais
  • desordens alimentares
  • redução da auto-estima
  • abusa de drogas e/ou álcool
  • pesadelos e distúrbios do sono
  • comportamentos suicidas
  • dificuldades nos relacionamentos
  • ataques de pânico e ansiedade
  • flashback - reviver involuntariamente a experiência de estar a fazer um aborto
  • abortos repetidos
  • padrão de reincidências em gravidezes não planeadas
  • mal-estar na presença de bebés ou mulheres grávidas
  • medo perante a gravidez

THERESA BURGE, DAVID REARDON - Forbidden Grief: The Unspoken Pain of Abortion

o aborto em Portugal

Concorde-se ou não, o aborto já é legal em Portugal:
  • Até aos 9 meses em caso de perigo de morte;
  • Até aos 6 meses (24 semanas) no caso de deficiência do feto;
  • Até às 16 semanas no caso de violação
  • Até às 12 semanas por razões de saúde da mulher.

Mais um motivo para não perceber porque querem legalizar o aborto até às 10 semanas...

Se há abortos cladestinos é porque as mulheres não sabem que o aborto é legal em Portugal.

Se os motivos forem problemas económicos, penso que existem muitas instituições que acolhem as crianças. Além disso, não estarão estas mães a serem egoistas? Elas já sabem que o mundo pode ser duro. Mas, pronto. Deixem o novo ser ter a sua oportunidade.

Se os motivos forem gravidezes indesejadas... Huum e tal, já existem preservativos há alguns anitos... ou abstinência sexual.

Se é o medo dos tribunais... a Justiça em Portugal não tem dado muito valor a problemas de aborto (li isto num jornal há poucos dias).

Afinal, o que querem os senhores que se gabam que vão votar sim? Terem todo o poder sobre o seio materno? Controlar a vida? Ou há outros intere$$e$ atrás disto tudo?

Tenho dito.

excertos do DN

Margarida Neto, da Plataforma Não Obrigada, falou e disse:

"Em concreto, serão proporcionados "negócios chorudos" com clínicas privadas, agravando-se simultaneamente as contas do Serviço Nacional de Saúde."

"Secundariza-se a promoção da maternidade, banaliza-se e é facilitado o aborto, acto médico prioritário em detrimento de intervenções cirúrgicas urgentes."

"o aborto há já alguns anos que não é passível de penalização." [Ou seja, o SIM, na sua pré-campanha, pede o "fim da humilhação". Mas ela já não existe. Não vai uma mulher ao tribunal há já muito tempo]

Outra pessoa disse que os apoiantes do Não têm dado apoio a várias mulheres (7830) ao longo dos últimos anos. E os do Sim? Nada...

Ana Ramalheira diz "o futuro colectivo está em causa."

Este assunto está aprofundado no Diário de Notícias de hoje...

algo está mal

Este país, à beira mar plantado sempre teve a mania de seguir tudo o que a Europa faz de bem e faz de mal. Ah, uma excepção ou outra, nomeadamente nos Descobrimentos e na não participação (directa) na Segunda Grande Guerra.

Infelizmente, este país, à beira mar plantado, nos últimos anos tem-se preocupado em copiar o que é feito na Europa. E então, para tentar estar ao mesmo nível dos senhores-todo-poderosos da UE, decide também que o aborto é fixe e que deve existir, de forma legal. Pois, acho muito bem. É sempre bom estarmos ao mesmo nível deles, inclusive quando o assunto é matar.

Sugiro até a pena de morte. Sim, sei que na UE ela não existe. Mas a poderosa e avançada potência dos EUA tem legalizada a pena de morte. Provavelmente a UE, concorrente dos EUA, mais cedo ou mais tarde vai adoptar isso. Seria um grande passo se já a tivessemos. Estariamos à frente da UE...

Bem, voltando ao grandioso tema do aborto...

Acho fantástico que todo o Portugal se preocupe com uma Vanessa, uma Sara e uma Joana e não queira saber da Maria que não chegou a ser Maria, da Mónica que não chegou a ser Mónica, do Sebastião que nunca chegou a ser Sebastião e de tantos outros que nunca chegaram a ver a luz do Sol.
A Vanessa, a Sara e a Joana conheceram o Sol. Conheceram a maldade dos homens. Puderam sentir, pelo menos uma vez na vida, um beijo da mãe que, provavelmente, até chorou de alegria ao conhece-las. A Maria, a Mónica, o Sebastião e os outros nunca tiveram essa oportunidade. Nem as mães deles. Talvez por isso essas mães façam parte das altas percentagens de mulheres que entraram em depressão (40%), podendo mesmo chegar ao suicidio (sete vezes superior).
A Maria, a Mónica, o Sebastião e tantos outros confiavam no abrigo do seio materno. Enganaram-se. A barriga de aluguer que escolheram para viverem 9 meses pertencia a uma assassina.

Também acho fantástico que todos falem da crise, da falta de dinheiro. Pronto, daí o aborto até é uma coisa fixe. Serão menos bocas a serem alimentadas. Ou menos prendas compradas para oferecer no Natal. Boa! Afinal o aborto tem o seu lado positivo. Pois tem! Vote sim! Pela sua economia. Criar uma criança é mais caro que abortar...

E acho mesmo fantástico saber, pela boca do Ministro da Saúde, que os abortos (ou interrupção voluntária da gravidez, que cheira menos a homicidio) venham a ser realizados na sua maioria em clinicas privadas. Huum... parece-me que alguém vai encher os bolsos às custas do Sim do Zé Povinho e dos seus impostos.

Mas mesmo fantástico é saber que não vai haver anonimato a quem abortar. Ou seja, vamos saber que a vizinha do andar de cima é assassina. Que a vizinha do lado também é assassina e é, por isso, que se vai divorciar, em breve. E vamos todos saber que a Dona Rosa é uma cobarde por ter abortado porque a sua família o exigiu!

Fantástico também é saber que o nosso país está envelhecido. Se o sim ganhar vão haver centenas de abortos. Logo, vamos ser ainda mais velhos, no futuro a medio prazo! E, todos sabem, os velhos têm altos custos para se manterem (medicamentos, médicos, reformas(?)).
E ainda há uma questão... quem vai tratar deles? As crianças que nunca chegaram a nascer?

Realmente isto está muito mau.

Matem! Matem! Mas só quem não se pode defender.
Isto só prova que a podridão chegou a Portugal. Tarde, mas chegou. A UE, mais uma vez, já estava à frente.

Daqui a pouco tempo ninguém saberá o que é uma família. Ou um bebé. Ou um preservativo.
O aborto será o melhor método contraceptivo! Por isso voto sim!

E digo mais! O aborto devia ser até aos 9 meses! Por favor, pensem nisso!
Com 10 semanas não sei se terei condições financeiras para os primeiros tempos da criança. Pelos 9 meses saberei. Se estiver mal de finanças mato a coisa que está cá dentro a dar tantas dores... E esta, hein?