terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Médicos, sado-masoquistas? Não, obrigado.

Ao ser admitido como membro da profissão médica, juro solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.

Guardarei o respeito e o reconhecimento que são devidos aos meus mestres.

Considerarei a saúde do meu doente como meu primeiro cuidado.

Respeitarei o segredo que me for confiado.

Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.

Os meus colegas serão meus irmãos.

Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, política ou condição social se entreponham entre o meu dever e o meu doente.

Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça.

Não farei uso dos meus conhecimentos contra as leis da humanidade.

Faço este juramento solenemente, livremente e pela minha honra.

Ora bem, sendo assim, depois da leitura do juramento de Hipócrates, que os médicos fazem, concluo que já não posso confiar nos senhores doutores. Os médicos são sado-masoquistas! Todo o médico que sugerir o aborto (até mesmo em caso de perigo para a vida da mulher) está a quebrar o juramento que terá feito solenemente, livremente e pela sua honra.

Estes médicos são sado-masoquistas. Querem ver as mulheres sofrer. A missão e o dever deles é salvar vidas. Não acabar com elas.

Recebem formação em obstetrícia e, em vez de ajudarem as crianças a nascer, preferem destruí-las...

Isto é tudo bastante interessante. Mas não me espanta. Onde está o Amor? Egoístas! Falsos! Homícidas! Concerteza que não têm nenhum tipo de vocação para a salvação dos corpos, para a medicina. Mas é bom ser Sr. Dr., não é? Continuem. Gosto mesmo de vocês. Por isso gosto tanto de estar em casa a sofrer, em vez de vos procurar. Xiça! Ainda me aplicavam a eutanásia... Pois... legalizem a eutanásia também! Não é justo ver os nossos pais que sacrificaram a vida por nós, estarem numa cama doentes e nós termos de trabalhar longe deles.

Revejam o juramento, faxavor.

1 comentário:

Joana Veigas disse...

Isto do juramento que os médicos fazem, faz-me pensar...
Nos países em que já acontece a lei que querem implementar (ou tentar) em Portugal... Como será o juramento deles (aqueles que já se formaram depois da mesma lei ser inserida no sistema)??? Já não podem dizer que defendem a vida em todas as circunstâncias, certo???
Se continuam a fazer um juramento a dizer que defendem a vida em qualquer circunstância... Acho que é dito de forma errada...