sábado, 10 de fevereiro de 2007

a teoria da conspiração

Hoje é o dia de reflexao e eu acordei cedo e reflecti.

Comecei por pensar na frase "o aborto não é legal; então legalize-se". Passei logo a "roubar não é legal; então legalize-se", "conduzir a 150kms/h não é legal; legalize-se, por favor". E por ai fora. Creio que não sou o autor destes raciocinios. Mas até são interessantes.

O aborto é crime. Legalizemos para deixar de o ser. Pronto.
O aborto em Portugal é legal em todas as situações, com a excepção do "por vontade da mulher". Então legalize-se. O corpo é da mulher. O pequeno feto parece que (agora) também faz parte da mulher. Mas não faz, não é? Não está só a "usar" o ventre para crescer em segurança?! A mulher pode fazer alguma coisa a este "estranho"? Não! Apenas tem de o deixar usar o seu ventre para crescer e nascer ao mundo. O resto (educação, vestuário, alimentação) também é tarefa da mãe. As mulheres não são mulheres para serem mães? Não é o que diz a ciência?

Portugal entra agora no ritmo do mundo civilizado do norte. É um país moderno, ou tenta ser ou tenta disfarçar.
Então e o que se passa neste Portugal?
Todos sabemos que os governos do norte estão a criar medidas de controlo da população e a tentar colonializar os do sul com as suas ideias podres. Esta "onda" de legalização do aborto, contracepção, casamentos homossexuais faz parte dos grandes objectivos dos governos. Em Portugal. Na Espanha. Na França. No Reino Unido. Nos Países Baixos. Na Alemanha. Nos Estados Unidos da América.

Que raio se passa, realmente?
Quem está por trás disto tudo?

Fácil. Quem está por trás do ataque ao World Trade Center?
Se respondeu Ossama bin Laden, lamento informar mas provavelmente é resposta errada. Ainda não ouvir dizer que isto tudo faz parte dos planos de George Walter Bush? http://video.google.com/videoplay?docid=-7033453099719333471&hl=en

Continuando...

Em 1989 veio a "público" um documento de nome NSSM 200, também conhecido por Relatório Kissinger.
Este documento assinado por Kissinger foi enviado a todas as embaixadas dos EUA para que estas pressionassem os governos para que fossem aplicados os objectivos definidos no documento.
Esta maravilha dos EUA diz, entre muitas coisas:
"A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família... As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar.”
"Ter com prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas."
"A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só três ou então dois filhos."
"Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planeamento familiar como forma de imperialismo económico e racial; isso pode gerar um protesto grave."
Espéctaculo, não é?

E onde entra o aborto no meio disto tudo?
Ah, agora vem a "melhor parte"...
"No country has reduced its population growth without resorting to abortion."
"Indeed, abortion, legal and illegal, now has become the most widespread fertility control method in use in the world today."
"Nenhum país reduziu o crescimento da sua população sem recorrer ao aborto."
"O aborto legal ou ilegal, tem se tornado o melhor método de controlo da fertilidade em uso no mundo de hoje."
Digam o que disserem, este documento está disponível para consulta, em inglês. Podem ler e tirar as vossas conclusões: http://www.population-security.org/28-APP2.html

Deixando de lado os EUA, que dizer da Margareth Sanger, a fundadora do IPPF (Federação Internacional de Planeamento Familiar), que disse algo do género: "controlo da natalidade - para criar uma raça de puro-sangue."?

Sem dúvida que os ricos pressionam os pobres, tudo por um "crescimento mais razoável" da população mundial.
Sem dúvida que muitos estão enganados, levados de "boa fé" pelos mais poderosos.
Sem dúvida que existe um plano mundial de controlo da população.
Sem dúvida que os grupos feministas surgiram para implantar estas medidas.
Sem dúvida que há poderosos no meio disto tudo.
Sem dúvida que o Estado só tem a ganhar.
Sem dúvida que quem mais sofre é a mulher que é "bombardeada" com os ideias abortistas e famílias pequenas.

É tudo psicológico e estamos todos contaminados.

Por que é que fecham maternidades? Por que é que fecham escolas? Por que os professores são mal pagos? Por que é que fecham hospitais? Por que é que não oferecem apoios à maternidade? Subsídios?

É óbvio que não se pode ter filhos com as fracas condições que são oferecidas. Os professores, tão mal pagos, não se sentem incentivados para educar. Os pais, têm de trabalhar pelo "pão de cada dia". Os filhos, para não ficarem sozinhos em casa, têm de ficar em ATL's e outras coisas.

Não vale a pena ter filhos, nestas condições.
É verdade!

Mas é isso mesmo que eles querem!

O aborto é (mais) uma forma de controlo do crescimento da população. Então, ao menos, que seja realizado com condições. dizem...

Amanhã vai ser referendada a vida. Não só uma despenalização mas uma liberalização. A pergunta é traiçoeira e vai enganar muitos defensores da despenalização e contra o aborto.

O debate em Portugal falhou! Não passou das questões morais, éticas, científicas e teológicas. Faltou o assunto da política, que também fez campanha.
A legalização do aborto faz parte de um plano internacional de controlo da natalidade por uma "melhor raça", sem respeito pelas mulheres.
Os eleitores deviam ser informados acerca do trabalho real dos homens e mulheres que elegem. Mas quem quer saber disso?

Se populações pequenas fossem fonte de riqueza, Portugal era uma potência mundial. Isto não se verifica... Queremos menos portugueses? Queremos deixar a nossa marca lusitana desaparecer?

O Estado diz que defende os interesses da mulher com o aborto legal. Isto é falso. É ela quem mais vai sofrer. Estão a ser usadas! MULHERES, ABRAM OS OLHOS.

A coisa mais bela do mundo é o Amor de Mãe. Esta política abortista está a levar milhares de mães perderem o amor aos filhos. Aos que já vieram e aos que estão a vir.

Por fim, o referendo em Portugal é uma falsidade. Um lobo com pele de ovelha. O Governo tem maioria. Faz o que quer. Muitas leis foram aprovadas e o Povo é quem sofre. O Governo não quis ouvir. Neste assunto (aborto) faz isto só para não ser atacado posteriormente. Afinal, o povo decide, não é?

Termino assim o Huum e tal... NÃO.

Amanhã vou fazer 300 kms para ir votar não e 300 kms para voltar a Lisboa, pois segunda é dia de aulas. São 600 Kms para dar o meu contributo para salvar milhões de vidas de Portugueses. Um pequeno contributo para tentar salvar Portugal de ser um deserto.

Fiz o possível ao longo do último mês para mostrar como o sim é bastante perigoso.

Mas, também o digo, seja qual for o resultado, a Lei vai aparecer. Existem muitos pod€r€$ atrás disto tudo... A mulher é só um objecto que, ainda por cima, concorda.

Violação e problemas de saúde já permitem um aborto seguro e legal. O resto é só por conveniência e controlo.

Prometo deixar aqui o meu comentário, após saírem os resultados oficiais do referendo. Segunda-feira à tarde.

Cumpram o vosso direito, conquistado no 25 de Abril. Votem sim ou votem não, mas votem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não soube do mundo

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.


Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a mestria.
Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca
- tratado, parece,
qual bicho na toca.

Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"...
Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.


Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.

Não soube que há rios
e ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras -
as hoje viventes
e as de antigas eras.

Não soube do mundo.
Não viu a magia.

Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a mestria.
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)

- porque os abortistas
nasceram primeiro.

(Renato de Azevedo

Anónimo disse...

inicitiva a divulgar

www.protegersemjulgar.com