segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

um Índice

teoria da conspiração
O Filme da realidade
Outro filme (real)
A pergunta. A resposta.
Médicos sado-masoquistas
Sócrates é cool
Contra-Ataque a um sim
All they need is love (filme)
Sejamos anormais e digamos não
Não há prisão!
No meu tempo não era assim
Algo está mal neste país
Exemplo do Brasil (filme)
Em Portugal
Ser mal educado
Consequências do aborto
Inspiração pro não
Música pela Vida I (mp3)
Música pela Vida II (mp3)
Música pela Vida III (mp3)
Música pela Vida IV (mp3)
Música pela Vida V (mp3)
varios sites
[the best of Huum e tal... Não ao aborto]

12 comentários:

Anónimo disse...

Sinto-me verdadeiramente frustrada quando leio os argumentos da campanha pelo NÃO. Para além de ignorante e tacanha, é criminosa. A campanha pelo NÃO revela a grande irresponsabilidade e imaturidade que Portugal terá de saber superar, mais cedo do que tarde.

Vamos lá a ver se nos entendemos, agora bem claro...Fazer um aborto, nao é o mesmo que trocar de camisola, ir almocar com os ilustres colegas ou celebrar uma missinha aqui, outra ali. Nao hajam quaisquer tipo de equivocos, a mulher que opta pelo aborto é a mulher que toma uma das decisoes mais dificeis da vida - decisao esta que a acompanhará para o resto da sua vida. Este tipo de decisao nao depende da temperatura da agua do mar, este tipo de decisao é uma necessidade incontornável. O aborto é doloroso, quer a nível físico, quer a nível emocional. Entendidos? Ponto final.

Aos excelentíssimos defensores do NÃO, e aos membros da igreja que ferozmente defendem a continuação da penalização do aborto: é pena que a vossa contribuição seja limitada, superficial e pautada de juízos de valor mesquinhos e desnecessários. O vosso dever é contribuir de forma lúcida para uma sociedade sã, que respeite a integridade social, moral e cívica de TODOS os cidadões, homens e mulheres. A vossa função é assegurar que os mecanismos e entidades centrais (por exemplo, sistema nacional de saúde) estão aptos a oferecer todos os meios necessários de tratamento e acompanhamento aos cidadões portugueses.

O resto? Desvarios líricos, dinheiro público mal gasto. Salários pagos a “personalidades” que não teem competência e descernimento para ocupar cargos com responsabilidade pública relevante....e que revelam deficiências em participar em discussões públicas de forma responsável, capaz e baseada em factos sociais e científicos de outros países mais “civilizados” que o nosso.

É chocante ver o senhor cardeal fazer propaganda pela penalização do aborto. A igreja católica deveria ser, a meu ver, uma das primeiras instancias a oferecer apoio emocional a mulheres que fazem um aborto (e talvez, a familiares próximos). A posição do senhor cardeal, e da igreja católica portuguesa é egoísta e mesquinha. A posição da igreja católica portuguesa é semelhante á propaganda no tempo das trevas - e no tempo das trevas, passo a expressão, que fique apenas o Diabo.

É simples: como cidadã e contribuinte, é meu pleno direito o acesso ao serviço nacional saúde, assim como é meu direito receber assistência profissional em todas as situações que se destinem a assegurar o meu bem estar físico e emocional.. Se é um aborto ou se é um braço partido, isso é obviamente e exclusivamente da minha conta.

Finalmente, que se desmembrane o último dos mitos aqui envolvidos. O aborto não é feito pelas classes mais baixas. Pelo contrário. A diferença fundamental tem a haver com o poder de compra que cada um. A diferença está entre contractar os serviços de uma clínica particular especializada (ou não – o aborto não é um procedimento necessariamente acompanhado pelo médico, mas por um assistente qualificado) onde tudo é feito de forma profissional e sem riscos ou; ter de fazer um aborto numa chafarica sem quaisquer condições de higiene ou meios apropriados para efectuar o procedimento.

A campanha pelo NÃO é surda, cega e ..... deveria ser também, muda.

Maria HM.

Anónimo disse...

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TIAGO disse...

Obrigado Sr. Anonimo por estas promoçoes tao apeteciveis...
volte sempre...

Arrebenta disse...

A Noite de Cristal

Nunca um boneco de plástico serviu tantos colos: por outras palavras, cansei-me. Acabou o tempo de jogo limpo e vamos ao resto das armas. Como diz o Poeta do Sorrobeco, é chegada a hora de dizer "Não".
Os meus piores pensamentos vêm-me pela noite, quando todos regressam a casa, e o fundo de cada rua, como dizia o meu ilustre antepassado, se "assemelha a uma veneza de tédios".
Hoje, pensei que estava na Europa, onde os referendos são convocados, quando se verificou uma tal clivagem na sociedade, e os jogos de bastidores partidários tão inoperantes que é necessário chamar a Democracia Directa, ou seja, o cidadão, em desespero de causa do equilíbrio de forças, sobrepõe-se aos seus representantes eleitos, e é obrigado a tomar uma posição individual, sobre um tema pantanoso e indeciso.
Em Portugal, onde as coisas funcionam todas ao contrário, o ser vil e cobarde que nos governa resolveu lançar a público um referendo que, pelo contrário, veio clivar, fracturar e tornar ainda mais não-dialogante toda a traumatizada sociedade portuguesa. Já há muito que não lhe desculpo uma, tenho sido coerente na minha linhagem discursiva sobre a criatura, todos sabem que lutei contra o Cavaco, por já saber que ele ia ser um dócil "pequinnois" deste abjecto estado de coisas, todos sabem que tudo farei para que Sócrates caia, como o Muro de Berlim, como o Thomaz, naquele dia de festa, como a estátua de Saddam, em Bagdad, como em tantos outros momentos da euforia dos povos contra a vileza dos seus governantes. Hoje, defronte de muitos fundos de ruas de venezas de tédios, escrevi-lhe uma carta mental, uma coisa simples, que lhe dizia que necessitávamos, neste momento, em Portugal, de uma bateria de referendos, o referendo sobre a idade da reforma, o referendo sobre o Portugal das regiões, o refrendo sobre termos acesso a 20 anos de canais de desvio de fundos comunitários, o referendo de sabermos os nomes de quem nos lançou para a Cauda da Europa, o referendo sobre o salários dos presidentes dos conselhos de adminstração das empresas públicas, o referendo sobre a incompatibilidade de transição entre cargos políticos e conselhos de administração privados, e vice-versa, o referendo sobre a Ota, o referendo sobre a impunidade judicial de certas figuras, o referendo (retroactivo) sobre a aplicabilidade de fundos em coisas como estádios de euros-2004, o referendo sobre ter sido Carlos Cruz a decidir dissipar dinheiros públicos para trazer para Portugal monstros, ele próprio, monstro, incluído, o referendo sobre os poderes do cidadão para impedir a prescrição de certos processos, o referendo sobre o Segredo de Justiça, o referendo sobre o dia a dia que ele, constantemente, nos corrói.
Do lado de lá, só o silêncio, e cada rua era uma veneza de tédios, a dizer-me, mas ele vai-te dar um primeiro referendo, e que vem já aí, no dia 11 de Fevereiro, e eu, dialogando com cada fundo de rua uma veneza de tédios, disse, pois eu quero os outros primeiro, e, quando me devolverem o meu dever democrático de pronunciamento directo, também falarei sobre o Aborto, mas só depois.
Não vai haver nenhum referendo sobre nada, e a minha posição final -- com exclusão de alguma imprevisível hecatombe -- passou a ser a seguinte: posto que um governo dotado de Ignomínia Absoluta, em nada, nem em nenhum dos seus actos, consultou os cidadãos portugueses sobre dezenas de matérias sensibilíssimas para o seu bem-estar, o seu viver presente, e o seu futuro, e agora decide usar, sem apelo nem agravo, o ventre feminino como campo de batalha, compete-me, como cidadão europeu, e, por azar, português, pronunciar-me contra a realização de um tal referendo, o que farei, por todos os meus cívicos postos ao meu dispor. É chegada a hora de dizer "Não", de dizer "Não", a todos os discursos do fantoche; é chegada a hora de dizer "Não" a cada uma das suas aparições públicas, de apagar a televisão, de cada vez que surge, é chegada a hora de congregar do mesmo lado desta trincheira, todas as forças políticas, todos os movimentos, todas as iniciativas populares que se oponham à sobrevivência política da criatura. No dia 11 de Fevereiro, em abstracto, vamos ter uma intervenção cívica, de democracia directa, onde, independentemente do tema -- e é lastimável, ó, como eu lastimo que o tema seja aquele, e que a canalhice e a falta de vergonha do verme o tenham escolhido!... -- é tempo de dizermos ao Boneco de Plasticina, "Não!...", Sr. Sócrates, "Não!...", Sr. "Eng.", "não", à sua cobardia política, "Não", à sua impiedade, "Não", a este permanente coarctar dos nossos direitos cívicos e humanos; "Não", a qualquer iniciativa política que saia do seu antro, "Não" puro e simples, ao seu Referendo do Aborto. Quero que esse "Não" seja sentido, por si, como uma expressão de nojo de uma população inteira sobre tudo o que você representa e defende.
Votar "NÃO" é também votar contra esta Abjecção que nos governa.
E agora comam-me vivo: estou às vossas ordens.
Muito boa noite.

Anónimo disse...

«A desumana insensibilidade com que os adversários da despenalização convertem o direito à maternidade e à paternidade numa obrigação absoluta - incluindo em caso de gravidez indesejada ou, mesmo, insustentável, em termos afectivos, psicológicos, familiares, económicos, sociais, etc. - revela uma dose de intolerância e de incompreensão que só o dogmatismo e o fundamentalismo religioso ou moral podem justificar.»

Anónimo disse...

oh meus amigos,
O sr. padre (mario costa pinto)do "sim", é daqueles que sofrem o sindrome do maio 68...aliás ele é padre, porque nunca se deixa de ser depois da ordenação (direito canónico)...mas, não tem paróquia nem exerce o sacerdócio ministerial...já há 17 anos que a igreja ( o magistério) lhe tirou a credibilidade e poderes para falar em nome da Igreja...
Mas claro,dá muito jeito à comunicação social dar estes exemplos para ver se cativam mais algusn votos para o "sim"...é que basta ver os artigos de opinião no publico, no Dn etc...por cada artigo a favor do não publicam 3 a favor do "sim"...e esta gente tem lata de se autodenominarem jornalistas imparciais...é mas é gente sem ética e deontologia prfessional...
Cada vez me convenço mais que, em politica e nos partidos, os favores paga-se e bem...caso contrário, não assistiamos ao seguidismo militante a favor do "sim" estes ultimos dias na imprensa.

TIAGO disse...

há muita coisa que acontece nos bastidores... o povo é que paga. Neste caso mais as mulheres... e as proximas gerações...

Ângela Rocha disse...

O facto de se comparar o aborto a um crime demonstra uma falta de respeito plo direito d escolha k todos nós temos direito a ter!!!!

Não se pode julgar uma mulher por ter tomado a sua decisão de abortar!!
Todos temos direito à saúde, e, por isso, devemos dar todas as condições às mulheres k decidirem fazer um aborto.
É a essa questão que este referendo se refere e não à banalisação do aborto até porque quem não for a favor do aborto continua a ter o direito a não abortar, como é óbvio!!!!!
Só quero acrescentar mais uma pequena coisa...na minha opinião, os médicos que realmente se preocupam com os seus doentes e gostam de exercer medicina, vão votar sim, porque se preocupam realmente com a saúde dos seus doentes!!!

Anónimo disse...

Ângela Rocha ....
Gravidez não é doença!

PA disse...

A minha última reflexão antes de ir ali decidir a vida: A minha liberdade permite-me, obriga-me até, a fazer compromissos. A aceitação do compromisso é o exercício mais efectivo da liberdade (continua aqui).

whity disse...

A única reflexão que faço e vos convido a fazer é a leitura deste pequeno poema de uma santa que foi um dos maiores a fzer o que vocês fazem, ajudar. Ela foi Madre Teresa de Calcutá.

A VIDA é uma oportunidade, aproveite-a.
A VIDA é beleza, admire-a.
A VIDA é felicidade, saboreie-a.
A VIDA é um sonho, torne-a realidade.
A VIDA é um desafio, enfrente-o.
A VIDA é um dever, cumpra-o.
A VIDA é um jogo, jogue-o.
A VIDA é preciosa, cuide dela.
A VIDA é uma riqueza, conserve-a.
A VIDA é amor, goze-o.
A VIDA é um mistério, descubra-o.
A VIDA é promessa, cumpra-a.
A VIDA é tristeza, supere-a.
A VIDA é um hino, cante-a.
A VIDA é uma luta, aceite-a.
A VIDA é uma aventura, arrisque-a.
A VIDA é felicidade, mereça-a.
A VIDA é a VIDA, defenda-a.

Acredito que a Vida vencerá. Parabéns pela luta.
Abraços, Leila Fernandes.

DAD disse...

Entretive-me a fazer este cartaz na última hora, em vez de ver os políticos na TV.


Para ver vão ao http://anti-aborto.blogspot.com/
ou ao
http://monarquico.blogspot.com/