quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

uma resposta

Gonçalo,
peço desculpa ter fugido, intencionalmente, à questão da prisão. Realmente é só isso que está em causa - dizem os do sim. Eu, pessoalmente - e também do lado do não - digo que é algo mais. É uma vida. Houve um debate onde o médico Pinto da Costa insistia que não havia vida às 10 semanas... e todos sabemos que há. Basta ver o documentário da National Geographic que apresenta brilhantes imagens. Pode encontrar no Sapo Videos, Google Videos e no YouTube. Já enchi estes três espaços com o dito filme.
Bem, sou contra a prisão das mulheres. SIM, sou contra a prisão destas vitimas da sociedade. A maioria aborta por pressões familiares, sociais ou económicas. E ninguém, aparentemente, quer saber delas. Na realidade, além da criança, a mulher também é uma vitima. O Estado quer por o aborto na moda, mas não parece estar interessado em apoiar as mulheres e pedir-lhes que não abortem.
Se o aborto ficar liberalizado, só vejo o Estado a criar clinicas de aborto, financiar abortos e nada de apoio às familias numerosas, às familias com dificuldades financeiras e com desejo de ter filhos, aos filhos que querem estudar e não podem por falta dos euros e tantos outros exemplos.
Ou seja, sou contra o aborto e contra a despenalização. Mas também sou contra a falta de apoio do Estado às mulheres. E sou contra a prisão. Antes da prisão devia haver o apoio.´
No fundo, digo "Huum e tal... não" a isto tudo!
Espero ter respondido.

só um pormenorzinho...


Acho que até ao dia de hoje não encontrei nenhuma referência pelos apoiantes do "não" a este assunto. Posso estar a fazer história. Ou a falhar (não na informação que vou dar, mas na parte de nunca ninguém ter falado disto na "campanha")

Lembram-se dos shampoos "placenta"? De onde viria esse nome, tão original?
Ah... quem sabe, um dia... um destes senhores produtores de produtos de beleza e higiene se lembrem de uns nomes sinceros como: "creme de beleza à base de células fresquinhas" ou "amaciador à base de cabeças" ou "fique com a pele tão bonita com a de um bebé recém nascido".
Sim! Porque os meninos abortados não vão para o caixote do lixo. Isso não era atitude civilizada ou humana. Vão sim para cremes de beleza!!! Isto tudo foi denunciado por uns médicos americanos que realizaram centenas de abortos...

diz quem sabe

Este blog é melhor que ir ao circo. É mais barato.

Obrigado, sr leitor. É sempre uma honra saber que o blog serve para alguma coisa.

E fique bem claro, este blog não pretende fazer nenhum tipo de campanha contra ou a favor do aborto. Apenas tentar apresentar razões para um sim à vida, não ao aborto.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Minha mensagem

Ex.mo Sr. Provedor
compreendo que o Gato Fedorento pretenda animar as pessoas com o seu humor e diversão. Só não compreendo como deixam o Ricardo Araujo apresentar sketchs em que mostra claramente ser a favor do aborto e estar, de certo modo, a fazer campanha. Todos sabemos que ele é a favor da despenalização do aborto e, por isso, devia ser-lhe exigido mais calma da forma como fala do tema no Diz que é uma espécie de magazine. Não é a primeira vez que o tema é tratado. Mas agora, ao gozar com Marcelo Rebelo de Sousa, Ricardo abusou.
Os meus melhores cumprimentos
[assinatura]
enviado pelo site da RTP: http://www.rtp.pt/wportal/grupo/provedor_telespectador/contactos.php

All they need is love...

Em vez de serem criadas leis para acabar com a vida, não era mais inteligente analisar os motivos que levam a uma mulher desejar e procurar o aborto? E depois tratar do assunto?

É mais fácil matar um inocente, indefeso? Não é? Se o simplex chega-se ao campo das adopções, aos apoios às famílias... tudo podia ser diferente.

Mas preferem matar? Compreendo que a mulher até sofre ao tomar a decisão. Mas não tem outra coisa a fazer, na maior parte das vezes... Se o Sr. Sócrates, investisse os dinheiros da OTA ou de uma nova ponte ou raio que o parta num simplex a favor da vida...

domingo, 28 de janeiro de 2007

marabilhoso

É marabilhoso escrever e fazer parte da blogosfera. Lindo! Wonderful!
Recebo emails a favor do sim, do não e do nim. À primeira vista parece que estamos todos separados neste país. Uns pelo sim e outros pelo não e uns "perdidos", sem rumo, entre o sim, o não ou o "não voto".
Mas é bom falar com todos. É que somos todos amigos! Nunca nos vimos e tal. Mas há boa relação entre todos. Pelo menos aqueles que me contactam.
Conversas alegres e serenas. Assim devia ser o "debate" pelo aborto.
Aproveito para dizer que foram realizados 2615 abortos de estrangeiros em Espanha. Provavelmente muitos portugueses.
Porquê é que o SIMplex do Governo não apoia a adopção de crianças??? E porque não apoia as mães? E porque não apoia a maternidade? E porque não apoia a vida? Tantos das crianças como dos idosos?

A Marcha

O dia não convidava a sair de casa. A chuva, o frio e (até) a neve podiam intimidar qualquer um. Mas, a defesa da vida grita mais alto. Milhares caminharam, em Lisboa, pela vida, em defesa do "não" no referendo.

Um mar de cores (amarelo, rosa, azul e verde) representando cada cor uma das etapas da vida, etapas essas lembradas em quatro paragens.

Mais uma vez, a união dos portugueses por uma boa causa (recordo a "loucura" do Euro 2004) dão o exemplo a uma União Europeia destruída, ou quase. O referendo está marcado para 11 de Fevereiro.

Video Globo

O médico aconselhou o aborto... afinal a criança tinha uma deficiência, não é? A mãe não quis abortar. E agora a pequena miúda de 12 anos é tenista... e se a mãe tivesse abortado?

Vejam o filme...

quantos génios, quantos matemáticos, quantos Figos e Eusébios, quantos médicos, quantos João Paulo II, quantas Amálias, quantos? Quantos não tiverem a possibilidade de brilhar?

cai neve branca


Hoje é do dia da Caminhada pela Vida. O frio corta a respiração e a neve até tem aparecido ao longo da manhã, na capital deste país que desprotege o início da vida humana mas protege os ninhos das cegonhas, que nega ao pai o direito a defender a vida dos filhos mas obriga-o a assumir a paternidade, que dá permissão de matar a quem tem a missão de salvar e que fecha maternidades por razões económicas mas abre clínicas de aborto...

Há 364 dias caia neve em Lisboa, hoje o cenário repete-se. Esperemos que as pessoas fiquem brancas como a neve e fecham que a cor do aborto é o preto, o luto.

Um dia perceberão.

sábado, 27 de janeiro de 2007

referendo na net II

Por acaso fui agora ao Blog Pelo Sim e o que é que eu vi? Uma sondagem... Sobre o quê? Claro, "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada,nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?" Resultados? Sim-10% Não-90%
Ou seja, o blog está a fazer má campanha contra a vida...

referendo na net

Srs votantes do sim, do não e da abstenção... façam favor de responder ao inquérito do Sol.

eu amo Portugal



Este cartaz pede o Sim no referendo ou fala do Simplex?

O nosso querido Estado de (palavras censuradas) está a fazer campanha, utilizando os nossos dinheiros!!!


Não? Isto não é campanha do Estado? Então vou ali e já volto.

Música pela Vida

Banda Jota apoia a Vida


A pedido do movimento Guard'a Vida, a Banda Jota compôs uma música para apoio da campanha. O grupo está neste momento em estúdio para gravação. A música "A Vida é sempre já" irá circular nos carros de campanha, nas rádios e nos tempos de antena. Vale a pena perceber o conteúdo da mensagem.

A Vida é sempre já


Porque a vida é Vida
No primeiro momento,
Cada instante é tempo
Para se acompanhar.

Porque quem começa
Tem direito a continuar,
Que se aceite e recomece
e nunca recusar.

Refrão:
És tu, sou eu
Vivemos e sentimos
És tu, sou eu
De facto, existimos
a Vida é sempre já!...

Porque a Vida na vida
Jamais pode parar,
Porque o amor resolve
Tudo o que se tem a dar,

Que não seja indiferente
Com aquele que se sente
Lá no fundo, um olhar
Que no mundo há-de amar.

Refrão:
És tu, sou eu
Desde aquele instante
És tu, sou eu
Aquele que garante:
a Vida é sempre já!...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

gays

Pensei duas vezes antes de criar este post, mas vai ser interessante ver os comentários que vou receber, os insultos e as ameaças de morte.

Antes de ir directo ao assunto, digo já que isto tudo vai parecer homofóbico. Que se lixe.

Descobri no Sapo Videos e Youtube que um dos grandes apoiantes do Sim é o PortugalGay.Pt... Ora bem... o meu rápido raciocinio vai fazer-me associar várias coisas. E são: Gays e Sócrates, o PM. Tão simples quanto isso!

Com todo o respeito aos homossexuais deste pequeno país, o que vos interessa se uma mulher engravida ou não, se o filho é desejado ou não, etc? O que vos interessa? Vocês, por opção, doença, vicio ou o que quiserem, não têm relações que possam engravidar, certo? Então para que esta preocupação da vossa parte?

E porquê é que eu acho que a campanha pelo sim tem homossexuais atrás?
E porquê é que o site Nao-Mesmo.org ataca a Igreja (Inquisição, Catecismo, Biblia)? Porque ela não apoia relações entre pessoas do mesmo sexo? E a seguir vai haver referendo para uniões/casamentos? Que venha ele.

Que luta é esta, afinal?

Gays Vs Igreja? ou Vida Vs Morte? Estou baralhado...

os do sim



Se eu estivesse em dúvida entre o sim e o não, mudava agora para o não.

Os do sim andam com umas piadas muita giras, tipo:


«Salvem-nos dos
Imbecis
Moralistas»
by José Mário Silva in Sim no Referendo


«Confesso: não estou nada optimista quanto ao referendo sobre a IVG. Não acredito neste povo inculto, analfabeto e hipócrita. Não confio nos portugueses; acho-os demissionistas, conformados, pior, mesquinhos e ignorantes» by André Carapinha, apoiante do sim

Esta gente com a mania que é boa insulta os portugueses que votam não ou estão indecisos...

E termino com a piéce de resistence:

«nunca lhe ocorreu que às vezes há quem vá para a cama com os copos?» by António Figueira

preocupado


Estou realmente preocupado. Já nem falo do aborto ou, de forma mais educado, interrupção voluntária da gravidez (ai, que nome tão romântico).

A questão é mesmo a forma como o sexo é vendido, tanto pelos media como pelas escolas. É algo tão banal que o amor já não existe, excepto quando o sexo está no horizonte do apaixonado ou da apaixonada. Ou seja, todos estes casalinhos jovens querem diversão no banco do carro e como os preservativos ainda custam umas moedas, que se lixe e vamos à festa! Depois a rapariga desconfia que tem alguma coisa dentro dela, lembra-se que pode ser uma criança. Agradece ao Socrates e a todos os portugueses que aprovaram o aborto livre, dirige-se a uma clinica privada e pimba. Mais um aborto pago pelo Estado.


Porque estou a escrever sobre isto? Epá, cum catano, estive num grupo de jovens pelo sim e aquela malta não apresenta um unico argumento que justifique o sim. Não me identifico assim na categoria de "jovem". Pronto, devo ser um velho ou coisa assim. Não os entendo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Marcelo

contra-ataque

Um dos blogs a favor do sim ao aborto, lançou vários motivos para dar a cruz ao sim. Passo-os aqui e ainda comento um a um... que bom...
Diz assim:
"Voto SIM porque sou pela vida. Pela vida real. Voto SIM porque sou pelas vidas, as vidas das pessoas, concretas e existentes e viáveis, e não por uma ideia abstracta e esdrúxula de vida com maiúscula, uma ideia que pune e persegue e mata e leva à fogueira o que alegadamente quer preservar. [eu voto não porque sou pela vida real, já presente no feto, dizem os cientistas. E olhe que há uns séculos que não vai ninguém à fogueira por causa do aborto...]
Voto SIM porque acredito que as mulheres – e os casais, e as famílias – devem ter filhos por amor e não por fatalidade ou castigo. Por amor e não por medo de ir parar aos tribunais e às prisões e à exposição pública. Por amor e não por medo de morrer de hemorragia. Por amor e não pela falta de dinheiro para pagar a um talhante (roubei esta ao maradona) ou para comprar duas embalagens de citotec. Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe. [sexo com a devida protecção, em vez da loucura do momento talvez seja uma boa hipótese... Miséria ter um filho? Você não deve ser mulher, não deve possuir no seu vocabulário a palavra "mãe"... se calhar a sua não lhe deu amor suficiente, hein? E se o filho vem a caminho e não há dinheiro para o talhante, ofereça a criança a uma instituição.]
Voto SIM porque ter um filho deve ser um acto de consciência, uma escolha feliz. Voto SIM porque desejo crianças desejadas. Voto SIM pelas grávidas felizes. [também o sexo devia ser com consciência e a devida protecção. Se não há protecção 100% eficaz, experimente outras formas de prazer]
Voto SIM porque respeito as mulheres. Voto SIM porque confio nas mulheres. Voto SIM porque o mesmo determinismo biológico que implica que as mulheres engravidem e os homens não, implica que sejam elas a escolher. E porque quero que essa escolha seja digna e dignificada, honrada pela comunidade e pela lei. [Se você tivesse o minimo de conhecimentos, saberia que as mulheres que abortam ficam com problemas para o resto da vida! Se você fosse homem e se fosse padre, garanto-lhe que já teria ouvido muitas mulheres no fim da vida a lamentarem um aborto ou outro...]
Voto SIM por respeito: respeito pelas pessoas que existem e pelas cuja existência se decide. [se tem esse respeito, vote não. Lembre-se que a criança no ventre materno já é alguém].
Voto SIM por solidariedade: porque sou e quero ser solidária com essa escolha, como sou e quero ser também responsável por cada criança que existe. [quer ser responsável por cada criança que existe? Então ajude as mulheres com filhos indesejados. Ofereça-se para tratar deles em vez de pedir a morte]
Voto SIM porque quero salvar vidas. Porque quero que haja menos abortos – legalizar o aborto até às dez semanas permitirá saber quantos abortos se fazem, quem os faz e porquê, e identificar formas de combater as gravidezes indesejadas. [conclusões disto, no futuro: número de abortos aumenta. Tantos os feitos em clinicas, como os outros, sem condições. A mulher não quer dar a cara numa clinica...]
Voto SIM porque acrescentar uma alínea de exclusão de ilicitude da interrupção da gravidez até às dez semanas às exclusões já em vigor é não só uma obrigação ética e social como uma questão de lógica jurídica: quem pode o mais pode o menos. Uma lei que permite interromper a gravidez até às 16 semanas se esta resultar de crime contra a auto-determinação sexual e até às 24 semanas em caso de deficiência ou doença do feto já estabeleceu à saciedade que a vontade da mulher – porque é da vontade da mulher que se trata, nesses casos -- prevalece sobre o valor da vida intra-uterina. Falta-lhe completar o corolário dessa asserção, permitindo que essa vontade se possa exercer nas primeiras semanas da gravidez sem ter de ser submetida a cauções exteriores. Uma lei que permite interromper a gravidez de um feto anão ou com trissomia 21 até às 24 semanas e não permite interromper uma gravidez até às dez semanas é uma lei incoerente e mais, é uma lei iníqua. [falta acrescentar: abortar por abortar. Não assumir as responsabilidades porque alguma coisa sem pensar aconteceu]
Voto SIM porque quero uma lei que se possa cumprir e que seja cumprida. Por todas. Por todos. [blah blah]
Voto SIM pela verdade – contra as falsas soluções e os compromissos dúbios, contra os quartos escuros e as contabilidades dos fundos. [a verdade é só uma: o aborto mata crianças]
Voto SIM porque sou contra a liberalização selvagem do aborto, a que vigora hoje, e a favor da regulação e da transparência. [vai ver depois o que acontece...]
Voto SIM porque quero deixar de ter vergonha do meu país. [vergonha tenho eu. Já agora, peça também a legalização da eutanasia. Um dia a sua mãe vai ser velhinha e vai dar-lhe muito trabalho... a eutanásia tira-lhe esse peso de cima...]"
Os meus comentários entre os []...

domingo, 21 de janeiro de 2007

e na França


Então parece que na França o aborto já é legal há 30 anos...

E parece que o assunto voltou à baila... e muitos aconselham Portugal a dizer não.

huum...


Apesar de toda evolução e campanha de métodos contraceptivos, o número de abortos praticados no território francês não diminuiu.

Quando o aborto foi legalizado, um dos objectivos era diminuir o número de abortos ilegais onde é que eu já ouvi esta história? Bem, a realidade provou o contrário. Trinta anos depois, é realizado 1 aborto em cada 3 nascimentos. Na França, país evoluído da UE, 45% dos abortos são praticados por mulheres com menos de 30 anos huum... instabilidade de emprego, estudos universitários, pouco dinheiro? A partir desta idade o número de abortos é menor.


Parece que os métodos contraceptivos tradicionais andam a falhar por terras gaulesas... 210664 vitimas inocentes por um descuido do casal no momento x. Enfim...


Ah, e antes que venham para aqui os adeptos do sim dizer que eu não digo tudo:

os custos dos abortos na França variam pelos 191 e 238 euros, valores bastante inferiores aos estimados para Portugal. Resta referir que os abortos nesse país são realizados por unidades públicas...

eu voto sim

Eu voto sim no referendo.

Quero sexo livre e sem preocupações de virem coisas desagradáveis a seguir.

Voto sim porque o preservativo incomoda.

Voto sim porque não tenho doenças sexuais e não quero filhos. Os filhos custam dinheiro e ficava mal ser pai tão novo. E a minha namorada ainda perdia o emprego.

Voto sim porque o sexo é bom.

Voto sim porque não me interessam os outros. Apenas o prazer do sexo.

Voto sim porque está na moda.

Viva o sexo. Vivam os abortos.

isto não é o meu pensagem, ok? É o pensamento secreto dos que vão votar sim...

sábado, 20 de janeiro de 2007

cartaz

este cartaz é o ideal para meter ao lado do pequeno texto que fiz, onde fui mal educado...
E volto a dar o exemplo da Espanha:
Abortos legais em 2004: 84.985
Abortos legais em 2005: 91.664
Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.
confirma: http://www.unidosporlavida.org

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

no meu tempo...


Antigamente não se colocava tanto o problema das famílias numerosas, apesar da vida ser muito mais difícil. Não parecia mal ter 10 filhos. As mulheres não eram "coitadinhas" por terem uma "barriga grande". Os filhos vinham todos de um casal casado. Havia respeito pela família. A mulher e o homem queriam filhos, sem pensar no que a opinião publica ia dizer. Não havia o problema da mulher ser despedida por estar grávida. Deus tinha condenado a matança dos inocentes. Os bebés eram engraçados. Não haviam creches. Não haviam chupetas ou fraldas. Não haviam livros com as técnicas para educar crianças. A vida era dura, muito dura.

Mas, apesar disto tudo, estas crianças nasceram. Indesejadas ou não. Elas nasceram. E são a geração idosa de Portugal, neste momento.

A mesma geração que está a ser mandada para lares de terceira idade. Os filhos não os suportam. E, parece, estes filhos também não suportam serem pais. E pedem o aborto. E se eles tivessem sido abortados?

Protecção dos animais


Há uns posts atrás eu dizia que a vida dos animais é mais defendida que a vida dos humanos...


Sabias que espécies como a cegonha branca estão protegidas por lei? E que foi condenada a 80 dias de prisão, substituídos por uma multa, uma pessoa que destruiu uns ninhos destas aves, onde se encontravam 23 ovos? in http://bloguedonao.blogspot.com


Considero também essencial levar a referendo esta questão: Concorda com a despenalização da interrupção da gravidez das cegonhas brancas, se realizada, em qualquer altura da gestação, por destruição dos ovos?


E, por que não, esta: Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, mantendo-se a lei de protecção dos ovos da cegonha, em qualquer fase da sua gestação?


Vota Não! Defende as cegonhas.

Vota Sim! Defende a vida livre, sem filhos a atrapalhar.

vamos mudar a lei!


O Comité Central do PCP lançou esta frase magnífica:


O aborto clandestino existe - é urgente mudar a lei.


Seguindo a mesma lógica, atrevemo-nos a sugerir mais umas quantas:

O excesso de velocidade existe - é urgente mudar a lei.

A contrafacção existe - é urgente mudar a lei.

O tráfico de droga existe - é urgente mudar a lei.

A violência doméstica existe - é urgente mudar a lei.

O roubo por esticão existe - é urgente mudar a lei.

A fuga ao fisco existe - é urgente mudar a lei.

O abuso sexual existe - é urgente mudar a lei.

A caça furtiva existe - é urgente mudar a lei.

O proxenetismo existe - é urgente mudar a lei.

A pesca ilegal existe - é urgente mudar a lei.

O terrorismo existe - é urgente mudar a lei.

A corrupção existe - é urgente mudar a lei.

O Código Penal existe - é urgente mudar a lei.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

reparações


Quem ganha com a despenalização do aborto é o companheiro que engravidou a mulher e a família ou a sociedade que ficaram envergonhadas (...) Ficam a ganhar, porque em vez de duas testemunhas da sua irresponsabilidade, não terão nenhuma (...) O companheiro, a família e a sociedade, nunca mais se lembrarão do assunto! Miguel Pires in Metro

(...) resolve o problema dos profissionais de saúde que se dedicavam ao aborto clandestino e o poderão passar a fazê-lo legalmente. J. Miguel Pires in Destak

(...) antigamente as mulheres tinham 11 ou 12 filhos ou mais, em piores condições e tinham-nos (...) Pensemos antes e não depois, e caso haja um "acidente de percurso" respeitem a vida e procurem associações de ajuda (...) Vanessa P. in Destak

(...) Se a mulher não quer ter o filho (quem diz mulher diz homem), não deve andar A FORNICAR COM QUALQUER UM QUE APARECE A FRENTE (o mesmo se aplica aos homens)...se não querem o filho não façam.... cbarros in Destak

(...) uma oportunidade para os adolescentes praticarem relações sexuais muito cedo e sem medo, e além do mais, é tirar a vida a uma pessoa e é crime. (...) ha muitas maneiras de prevenir a gravidez,como a camisa de venus,pilulas (...) daki a pouco tiro um curso de enfirmagem e começo a fazer aborto na minha casa para as pessoas conhecidas e cobrar dinheiro,que acham? Pedro António in Destak

O interessante seria apresentar as soluções. O que se segue depois de a lei ser aprovada. (...) Os hospitais estão preparados para resolver esse assunto? Ou passaria a ser como em Espanha? Nas clínicas privadas a custo de 500 a 600€? Ou eram criados nos centros de saúde e hospitais, gabinetes de apoio e aconselhamento? Há quartos suficientes nos hospitais para acolher uma mulher que pretende interromper uma gravidez não desejada? Sim, porque a ideia não é certamente fazer o aborto e ir para casa feliz e contente.Após a legalização o nº de interrupções diminuiria? Ou o objectivo é somente não condenar quem o faz? Marina in Destak

Vejo que os portugueses são inteligentes e já toparam que o Estado e as clinicas espanholas vão ser as unicas beneficiadas com o sim...

ser mal educado



Peço desculpa. Vou ter de ser bastante mal educado neste post, para me fazer entender e demonstrar a minha raiva. Estou simplesmente farto das tretas que certos filhos da mãe dizem!


Se calhar os mesmo que dizem que o diálogo é importante e mais umas tretas. Vão todos para o raio que o parta. É tudo mentira!


Certos palhaços dizem que o aborto tem de ser legalizado e que isso não faz o número de abortos aumentar...


Então a minha estupidez é tanta que estou a interpretar mal o que estes gajos dizem.


Abortos legais em Espanha em 1995 (incluindo os abortos realizados fora de Espanha), depois da revisão da lei de aborto, que permite alegar “saúde mental” da mulher: 49.367
Abortos legais em Espanha em 2004: 84.985
Abortos legais em Espanha em 2005: 91.664
Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.



Fico-me por aqui. Se houver necessidade volto a ser mal educado. Nem que seja para chamar de mentirosos certos e determinados políticos que andam por ai a dar número$ falsos e a enganar o Zé Povinho. Mais uma vez.


Desta vez para dar a morte a crianças.

fonte dos números: http://www.letrascomgarfos.net/blog/ e http://www.unidosporlavida.org

Mentiras do Ministro


"O ministro da Saúde revelou à SIC o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros" (Sic, 4-01-2007).

Ora, no dia 12 de Junho de 2006, foi publicado no Diário da República a Portaria n.º 567/2006, que aprova as tabelas de preços a praticar pelo Serviço Nacional de Saúde. A referida Portaria, que pode ser consultada no site do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, estabelece na página 4195 os preços dos abortos no SNS, a saber:

- 829,91 euros, para o aborto sem dilatação e curetagem e

- 1074,45 euros, para o aborto com dilatação e curetagem, curetagem de aspiração ou histeroctomia.

Verifica-se, pois, que a média do preço por aborto que o Senhor Ministro disse que o mesmo iria custar corresponde a metade da média do preço por aborto estabelecido na lei que o Senhor Ministro aprovou em meados do ano passado.

Importa, pois, exigir ao Senhor Ministro da Saúde que nos diga se se tratou de um lapso, de uma mentira ou se vai mesmo instituir épocas de saldos na saúde.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Destak aborto

Palavra feia, horrorosa, sanguinolenta, cavernosa, acre, escura, arrepiante, contra natura, amenizada, matizada, adocicada por "interrupção voluntária da gravidez". (...) Uma vida humana não se confunde com impostos ou actos irresponsáveis cujo fruto depois não se quer. (...) Pela vida... Não.
S. Falcão in Destak

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

why aborto?

Podia fazer a cruzinha no "não" por defender a vida. Mas não é só por isso que digo "não" ao aborto, ou interrupção voluntária da gravidez.
Digo "não" porque existem várias formas de impedir uma gravidez indesejada. E a maioria destes métodos contraceptivos são conhecidos.
Agora, se um homem e uma mulher têm relações sem protecção, das três uma. Ou pretendem ter prazer máximo, ou querem um filho ou estão embriagados.(se fosse violação a lei já permite o aborto).
Então, para quê referendar isto? Decidir abortar só porque não se tomaram precauções? Ou porque não se pode estar grávida no emprego? Ou porque o "apetite" de ter um filho mudou?Que raio é isto?
Matar... só a pensar em si própria. Mulheres... vocês têm dentro de vós o espirito materno... O aborto custa... não sofram por isso...Evitem-no...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Vitorino

Há pouco ouvi o nosso amigo Vitorino (hein? que forma carinhosa de chamar este homem...) na RTP1 nas Notas Soltas.

Vitorino soltou algumas notas acerca do aborto. Relembro que este homem é do PS. E a maioria do PS é a favor da morte de inocentes, sem qualquer motivo.

Dizia ele que o não venceu em '98 e o governo respeitou, pois contava que as mulheres fossem ajudadas pelos apoiantes do não. Ora bem, de facto esse apoio tem existido; embora o sr. Vitorino argumente o contrário. E eu pergunto "que ajuda deu o seu partido e o governo para ajudar as mulheres que, numa situação de desespero ou pressão, preferiam o aborto para destruir a criança indesejada e não planeada, fruto de uma loucura?".

Dizia Vitorino que o aborto clandestino não diminuiu. Mas o apoio às mulheres grávidas e/ou desesperadas, por parte do Amado Estado Português, também não aumentou. E ainda tem retirado as ajudas que existiam...

Caro Vitorino, as suas notas soltas, com a Judite do seu lado, e o Estado por trás, fazem um belo espectáculo de televisão... força nisso, hein, homem?!!
P.S. Sr. Vitorino e Srª Judite, a Igreja não tem a vida humana como dogma... aliás, a Igreja Católica tem 43 dogmas e não centenas como os jornalistas pensam. Podem consultar os dogmas aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogmas_da_Igreja_Católica

a ajuda do Estado

O Governo PS não deve incentivar as pessoas a votar pelo "sim", mas sim criar condições para que as mães possam criar os seus filhos sem dificuldades. (...) Nós não temos crianças a mais; pelo contrário, temos crianças a menos. Todo o Governo que incentiva a votar "sim", é porque se quer ver livre das suas responsabilidades".
Manuel Silva in Metro

sábado, 13 de janeiro de 2007

rápido e directo

Lembro que já é possível abortar em caso de violação, em caso de perigo de morte, deficiência do feto ou doenças da mulher... O que querem mais?
Ao votar sim dizes: "Se a mulher quer abortar, então que aborte; mesmo sem motivos."
Tão simples quanto isto! E digam lá que o aborto não é um método contraceptivo?

o "não" falhou

Os apoiantes do "não" no próximo referendo, falharam ao não publicitarem o trabalho que têm feito com as mães grávidas em dificuldades e após o parto. (...) O "não" falhou ao não informar que, em escassos dez anos, desapareceu da União Europeia o equivalente à população de Portugal, devido ao aborto assumidamente legal. Mas o "não" não falhou numa coisa: respondeu com amor ao desafio da vida!
Manuel Pio in Metro

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

dr. Bagão Félix

O Governo e a maioria que o apoia, retirou da nova Lei de Bases da Segurança Social (...) a referência aos Centros de Apoio à Vida (...) Fê-lo discretamente como convém politicamente… (...)

Na minha opinião, é pelo menos de uma coincidência infeliz retirar da lei-quadro da Segurança Social os CAV [Centro de Apoio à Vida] no período que antecede mais um referendo sobre a liberalização do aborto. (...)


Fecham-se maternidades, licencia-se e paga-se o florescente negócio das clínicas de aborto, “abortam-se” Centros de Apoio à Vida. Importamos abortos para Lisboa e exportamos nascimentos para Badajoz! Onde vai isto parar?

in http://bloguedonao.blogspot.com

Sim para acabar com a prisão

Nos últimos nove anos nenhuma mulher foi presa por ter feito um aborto. Esta foi a resposta enviada ontem pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, ao movimento Independentes pelo Não, que esta semana criticou o cartaz do PS que colocava a questão: "Abstenção para manter a prisão?" Apesar de nenhuma mulher ter sido presa, segundo o Ministério da Justiça (MJ), nove tiveram a pena de prisão suspensa ou substituída por multa. Os últimos três casos registaram-se em 2001. No total, desde 1997, foram constituídas arguidas 3 7 mulheres e condenadas 17. 0 MJ sublinha, no entanto, que os dados de 2005 e 2006 não estão disponíveis.
Ana Patrícia Dias in Correio da Manhã

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

a moda

Li no DN algo fantástico! E decidi partilhar...
Os socialistas irão apostar também na informação sobre o quadro legislativo europeu, em grandes nações católicas, como a França, a Espanha e a ltália. Pretende-se fazer passar a ideia de que Portugal, ao despenalizar, caminhará, no quadro europeu, para uma situação de normalidade.
Conclusões disto... Se D. João I ou o Infante D. Henrique ficassem a aguardar que a Europa desse o exemplo, teriamos descoberto, provavelmente, um Brasil colonizado e um sul da Africa civilizado. Portugal, nesses longíquos anos, soube estar à frente, ser independente, ter visão de futuro e lutou para ser grande e diferente dos outros! Hoje em dia, com certos e determinados governos ou ditaduras, isto parou tudo no tempo. Querem imitar e copiar. Ou seja, onde está Portugal? Seremos uma mistura de leis de outros países? Seremos realmente portugueses independentes e orgulhosos de tudo, não só do futebol (onde também já é preciso importar coisas de fora, pelos vistos)... PARA SERMOS NORMAIS TEMOS DE ACEITAR O ABORTO?
Sejamos diferentes, ANORMAIS então! Quando a Europa reparar que o aborto foi um erro, Portugal pode dizer eu não te aceitei, aborto. Agora estou à frente na vida.

estava grávida...

Estava grávida. Só tarde o descobri. Tinha onze semanas de gravidez!
Abortar é um crime, vou para a cadeia! É a solução que Eng. Sócrates me dá! Como? Telefonar? 800 20 80 90? Vou tentar... Enfim,
tenho solução! Deram-me os parabéns e vão ajudar-me! Poderei ser Mãe!!!
O Canto e as Armas, de Vítor Costa

Realmente o Governo e os apoiantes do Sim dão a ideia que a única saída para uma gravidez indesejada é o aborto. Não falam que existem dezenas de outras hipóteses. É pena. A paixão pela vida, com amor, desapareceu ou está a desaparecer rapidamente.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

uma inspiração

A questão não é exactamente as mães que ficam com depressões. É antes as vidas que desaparecem de forma tão cruel e injusta. Sem oportunidade de vir cá fora e tornarem-se em grandes artistas, cientistas, poetas, arrumadores de carros ou sem abrigo. Ou sem a possibilidade, quem sabe, de alterar a vida triste da mãe.

Eu também sou contra o aborto actualmente legal em Portugal. Sou contra que se matem fetos com problemas. Os médicos também erram. Conheço 5 casos em que os médicos aconselharam o aborto (o legalizado) mas as mães foram corajosas e resistiram às pressões. E os bebés nasceram saudáveis... E quantas mães morreram ao dar à luz, num belo acto de amor? O problema das sociedades de hoje é mesmo este: O que é o amor? O que é a vida? Não há tempo para reflectir. Vale a pena viver e andar só pra frente. Matar tudo e todos (no bom e no mau sentido) para alcançar as metas pessoais. Subir na carreira. Ser um Sr. Dr.. O resto (família, filhos, amor, amigos) vem depois. Por isso não me estranha as pessoas desejarem os abortos, eutanásias e tantas outras coisas, para simplificar a vida (ah, e defendam tanto os animais, coitadinhos...). Isto tudo é normal quando os valores básicos da vida, da humanidade, já não existem. E isto tende a piorar ano após ano. Este 2007 ainda mal começou...

Todos os que votarem sim no próximo referendo, estarão a assinar com um X a responsabilidade perante tudo o que acontecer neste pequeno país. Pequeno em amor. Pequeno em verdadeira solidariedade. Pequeno em humanismo. Pequeno em tudo que até tenho vergonha de pertencer a um país destes. Conheço algumas tribos do interior de África que respeitam mais o ser humano, a vida... Mesmo que o aborto venha a tornar-se no método contraceptivo da moda, mesmo que as clínicas privadas enriqueçam, vou estar do lado das mulheres que, em situação de desespero ou pressão, pensem no aborto legal ou ilegal como solução rápida e eficaz. Cada um é responsável pelos seus actos, e até por aquilo que devia fazer e não fez. E fico por aqui. Por agora. Até nova inspiração.

domingo, 7 de janeiro de 2007

factos em filme

"Em 2002, 1082 crianças americanas morreram em acções violentas;
Em 2002, 2347 crianças americanas morreram em acidentes de aviação;
Em 2002, 32867 crianças americanas morreram de doença;
Em 2002, 1310000 crianças americanas morreram vítimas do aborto.
1.3 MILHÕES
Dia após dia. Semana após semana. Ano após ano. Crianças inocentes são silenciosamente destruídas em clínicas esterizadadas.
Ninguém parece preocupar-se!
Aqui começa a APATIA, fruto da santa ignorância.
Aqui começa a RESPONSABILIDADE, que nasce do conhecimento dos factos."

Quem vota sim tem de ver o que realmente acontece.
Não é apenas votar sim. É saber o que acontece depois. E assumir as responsabilidades do que acontecerá a seguir. Quem votar sim, vai autorizar a morte de milhares de crianças. Quem votar sim vai pedir ao Governo "queremos a morte em Portugal, mas sem armas de fogo ou nucleares".

É isto que o aborto oferece às crianças por nascer. Vejam, srs. corajosos que dão o SIM à morte:



(o texto entre as aspas e o filme, são excertos do filme Escolhe a Vida lançado pelo grupo Vidas com Vida - disponibilizamos o filme inteiro a quem o pedir)

após o aborto...

Sintomas do trauma pós-aborto, para as mulheres que ainda têm um coração de carne:

  • crises de choro
  • depressão
  • culpa
  • incapacidade de se auto perdoar
  • desgosto interno
  • tristeza
  • revolta/raiva
  • problemas sexuais
  • desordens alimentares
  • redução da auto-estima
  • abusa de drogas e/ou álcool
  • pesadelos e distúrbios do sono
  • comportamentos suicidas
  • dificuldades nos relacionamentos
  • ataques de pânico e ansiedade
  • flashback - reviver involuntariamente a experiência de estar a fazer um aborto
  • abortos repetidos
  • padrão de reincidências em gravidezes não planeadas
  • mal-estar na presença de bebés ou mulheres grávidas
  • medo perante a gravidez

THERESA BURGE, DAVID REARDON - Forbidden Grief: The Unspoken Pain of Abortion

o aborto em Portugal

Concorde-se ou não, o aborto já é legal em Portugal:
  • Até aos 9 meses em caso de perigo de morte;
  • Até aos 6 meses (24 semanas) no caso de deficiência do feto;
  • Até às 16 semanas no caso de violação
  • Até às 12 semanas por razões de saúde da mulher.

Mais um motivo para não perceber porque querem legalizar o aborto até às 10 semanas...

Se há abortos cladestinos é porque as mulheres não sabem que o aborto é legal em Portugal.

Se os motivos forem problemas económicos, penso que existem muitas instituições que acolhem as crianças. Além disso, não estarão estas mães a serem egoistas? Elas já sabem que o mundo pode ser duro. Mas, pronto. Deixem o novo ser ter a sua oportunidade.

Se os motivos forem gravidezes indesejadas... Huum e tal, já existem preservativos há alguns anitos... ou abstinência sexual.

Se é o medo dos tribunais... a Justiça em Portugal não tem dado muito valor a problemas de aborto (li isto num jornal há poucos dias).

Afinal, o que querem os senhores que se gabam que vão votar sim? Terem todo o poder sobre o seio materno? Controlar a vida? Ou há outros intere$$e$ atrás disto tudo?

Tenho dito.

excertos do DN

Margarida Neto, da Plataforma Não Obrigada, falou e disse:

"Em concreto, serão proporcionados "negócios chorudos" com clínicas privadas, agravando-se simultaneamente as contas do Serviço Nacional de Saúde."

"Secundariza-se a promoção da maternidade, banaliza-se e é facilitado o aborto, acto médico prioritário em detrimento de intervenções cirúrgicas urgentes."

"o aborto há já alguns anos que não é passível de penalização." [Ou seja, o SIM, na sua pré-campanha, pede o "fim da humilhação". Mas ela já não existe. Não vai uma mulher ao tribunal há já muito tempo]

Outra pessoa disse que os apoiantes do Não têm dado apoio a várias mulheres (7830) ao longo dos últimos anos. E os do Sim? Nada...

Ana Ramalheira diz "o futuro colectivo está em causa."

Este assunto está aprofundado no Diário de Notícias de hoje...

algo está mal

Este país, à beira mar plantado sempre teve a mania de seguir tudo o que a Europa faz de bem e faz de mal. Ah, uma excepção ou outra, nomeadamente nos Descobrimentos e na não participação (directa) na Segunda Grande Guerra.

Infelizmente, este país, à beira mar plantado, nos últimos anos tem-se preocupado em copiar o que é feito na Europa. E então, para tentar estar ao mesmo nível dos senhores-todo-poderosos da UE, decide também que o aborto é fixe e que deve existir, de forma legal. Pois, acho muito bem. É sempre bom estarmos ao mesmo nível deles, inclusive quando o assunto é matar.

Sugiro até a pena de morte. Sim, sei que na UE ela não existe. Mas a poderosa e avançada potência dos EUA tem legalizada a pena de morte. Provavelmente a UE, concorrente dos EUA, mais cedo ou mais tarde vai adoptar isso. Seria um grande passo se já a tivessemos. Estariamos à frente da UE...

Bem, voltando ao grandioso tema do aborto...

Acho fantástico que todo o Portugal se preocupe com uma Vanessa, uma Sara e uma Joana e não queira saber da Maria que não chegou a ser Maria, da Mónica que não chegou a ser Mónica, do Sebastião que nunca chegou a ser Sebastião e de tantos outros que nunca chegaram a ver a luz do Sol.
A Vanessa, a Sara e a Joana conheceram o Sol. Conheceram a maldade dos homens. Puderam sentir, pelo menos uma vez na vida, um beijo da mãe que, provavelmente, até chorou de alegria ao conhece-las. A Maria, a Mónica, o Sebastião e os outros nunca tiveram essa oportunidade. Nem as mães deles. Talvez por isso essas mães façam parte das altas percentagens de mulheres que entraram em depressão (40%), podendo mesmo chegar ao suicidio (sete vezes superior).
A Maria, a Mónica, o Sebastião e tantos outros confiavam no abrigo do seio materno. Enganaram-se. A barriga de aluguer que escolheram para viverem 9 meses pertencia a uma assassina.

Também acho fantástico que todos falem da crise, da falta de dinheiro. Pronto, daí o aborto até é uma coisa fixe. Serão menos bocas a serem alimentadas. Ou menos prendas compradas para oferecer no Natal. Boa! Afinal o aborto tem o seu lado positivo. Pois tem! Vote sim! Pela sua economia. Criar uma criança é mais caro que abortar...

E acho mesmo fantástico saber, pela boca do Ministro da Saúde, que os abortos (ou interrupção voluntária da gravidez, que cheira menos a homicidio) venham a ser realizados na sua maioria em clinicas privadas. Huum... parece-me que alguém vai encher os bolsos às custas do Sim do Zé Povinho e dos seus impostos.

Mas mesmo fantástico é saber que não vai haver anonimato a quem abortar. Ou seja, vamos saber que a vizinha do andar de cima é assassina. Que a vizinha do lado também é assassina e é, por isso, que se vai divorciar, em breve. E vamos todos saber que a Dona Rosa é uma cobarde por ter abortado porque a sua família o exigiu!

Fantástico também é saber que o nosso país está envelhecido. Se o sim ganhar vão haver centenas de abortos. Logo, vamos ser ainda mais velhos, no futuro a medio prazo! E, todos sabem, os velhos têm altos custos para se manterem (medicamentos, médicos, reformas(?)).
E ainda há uma questão... quem vai tratar deles? As crianças que nunca chegaram a nascer?

Realmente isto está muito mau.

Matem! Matem! Mas só quem não se pode defender.
Isto só prova que a podridão chegou a Portugal. Tarde, mas chegou. A UE, mais uma vez, já estava à frente.

Daqui a pouco tempo ninguém saberá o que é uma família. Ou um bebé. Ou um preservativo.
O aborto será o melhor método contraceptivo! Por isso voto sim!

E digo mais! O aborto devia ser até aos 9 meses! Por favor, pensem nisso!
Com 10 semanas não sei se terei condições financeiras para os primeiros tempos da criança. Pelos 9 meses saberei. Se estiver mal de finanças mato a coisa que está cá dentro a dar tantas dores... E esta, hein?

10 breves motivos para o não

O aborto é contra a vida.
O aborto é contra a mulher.
O aborto é contra o homem.
O aborto é contra a criança.
O aborto é contra a família.
O aborto é contra a consciência.
O aborto é contra a dignidade humana.
O aborto é contra o direito à diferença.
O aborto é contra a ética.
O aborto é contra Deus.

por Dr. Jorge Cruz, médico