quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

preocupado


Estou realmente preocupado. Já nem falo do aborto ou, de forma mais educado, interrupção voluntária da gravidez (ai, que nome tão romântico).

A questão é mesmo a forma como o sexo é vendido, tanto pelos media como pelas escolas. É algo tão banal que o amor já não existe, excepto quando o sexo está no horizonte do apaixonado ou da apaixonada. Ou seja, todos estes casalinhos jovens querem diversão no banco do carro e como os preservativos ainda custam umas moedas, que se lixe e vamos à festa! Depois a rapariga desconfia que tem alguma coisa dentro dela, lembra-se que pode ser uma criança. Agradece ao Socrates e a todos os portugueses que aprovaram o aborto livre, dirige-se a uma clinica privada e pimba. Mais um aborto pago pelo Estado.


Porque estou a escrever sobre isto? Epá, cum catano, estive num grupo de jovens pelo sim e aquela malta não apresenta um unico argumento que justifique o sim. Não me identifico assim na categoria de "jovem". Pronto, devo ser um velho ou coisa assim. Não os entendo.

2 comentários:

Joana Veigas disse...

Caro Tiago... Eu sou jovem (mesmo)... E penso da mesma forma... Ou então... Tenho a minha data de nascimento falsificada e tenho alguns 20 ou 30 anos a mais... Das duas uma...

Se falam num dos cartazes do SIM em "acabar com a vergonha" (em relação aos julgamentos e prisão)... Eu falo em "acabar com a vergonha" (da falta de responsabilidade e de formação que as pessoas têm quando fazem sexo sedm protecção ou com a má utilização da protecção)...
Agora sim... Acabem com a vergonha... E invistam na educação dos jovens...
Não se combate um mal com outro mal... Por isso... O aborto não é solução...

Vamos acbar com a vergonha... E vamos votar NÃO...

pedro almeida disse...

Concorda que a mulher, apos engravidar, deva ter 10 semanas de prazo para decidir se quer ter o filho ou abortar, sem apoio nem acomapanhamento?

Eu também voto não, obviamente.

Pedro, 22 anos.